Indenização pelo DPVAT cresce 36,4% no 1º semestre
O total de indenizações pagas pelo seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) para vítimas de acidentes de trânsito no Brasil aumentou 36,4% no 1º semestre de 2011, na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram feitos 165,111 mil pagamentos entre janeiro e junho de 2011, que representaram R$ 1,127 bilhão. No primeiro semestre de 2010, foram 121,80 mil pagamentos, em um total de R$ 977 milhões.Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (27) pela Seguradora Líder administradora do DPVAT.
As indenizações pagas neste ano em decorrência de invalidez permanente corresponderam a 65% (107.403) do total, seguidas pelas despesas médicas, com 19% (30.814), e por morte, com 16% (26.894). São Paulo foi o Estado com a maior parcela de indenizações por morte,com 18%, seguido por Minas Gerais, com 10%, pelo Rio de Janeiro e Paraná, ambos com 7%. A maior parte das mortes resultou de acidentes envolvendo automóveis (49%). No entanto, enquanto os carros correspondem a 61% da frota nacional as motocicletas, que representam apenas 27%, foram responsáveis por 37% das indenizações pagas por morte. Levando-se em conta todos os tipos de indenização, a maior parte envolveu acidentes com homens (76%).
O total de pagamentos do primeiro semestre não significa que os acidentes tenham ocorrido no período, já que o acidentado ou herdeiro (quando o acidentado morreu) tem até três anos para dar entrada no seguro. No Brasil, todos aqueles que sofrem um acidente de trânsito têm direito a receber o seguro.Nos casos de morte, a indenização é única, no valor de R$ 13.500; vai até R$ 13.500 para invalidez permanente e até R$ 2.700 para reembolso de despesas médicas.
A Seguradora Líder DPVAT assinou hoje um convênio com os Correios para ampliar o atendimento nos Estados do Ceará, Piauí e Maranhão. Apesar de o Brasil contar com 5.565 municípios, haverá, mesmo depois do convênio, somente 1.775 pontos de atendimento do seguro DPVAT. Alguns em uma mesma cidade, caso das capitais. Segundo a seguradora, se o projeto-piloto funcionar, poderá ser estendido a outros Estados, nos próximos meses.
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