Apagão em estádio cancela Superclássico na Argentina
A partida da volta do Superclássico das Américas, que definiria o
título do duelo amistoso entre a seleção brasileira e a Argentina, foi
cancelada na noite desta quarta-feira (3) por conta de um apagão no
estádio Centenário, na cidade argentina de Resistência.
A falta de iluminação impediu a realização da partida e deve deixar o troféu da disputa com o time de Mano Menezes, que havia vencido o jogo de ida, por 2 a 1, há duas semanas, em Goiânia. O Brasil deve se sagrar bicampeão do Superclássico, que substitui a antiga Copa Rocca, porque a partida não será transferida para outra data, segundo Andrés Sanchez, diretor de seleções da CBF.
"Impossível [transferir o jogo] porque temos rodada [do Brasileirão] no sábado, por causa das eleições. Seria injusto não atender os clubes. Não dá para ter jogo nestas condições. Os jogadores ficaram tristes, claro, porque vieram preparados para o jogo. Mas vamos embora para São Paulo", afirmou Sanchez, em entrevista à TV Globo.
O dirigente, contudo, não confirmou que o título ficará com o Brasil. "O regulamento deste torneio é meio complicado. O troféu vai ser decidido na próxima reunião. Pela lógica, nós somos os campeões. Mas vamos aguardar", declarou, cauteloso. A definição sobre o troféu acontecerá em reunião da Conmebol na próxima semana.
Os dirigentes da CBF e da AFA (Associação de Futebol Argentino) chegaram a um acordo para cancelar a partida às 23h10, um hora e 10 minutos depois do horário marcado para o início do duelo. A medida já havia sido sugerida pelo árbitro chileno Enrique Osses insatisfeito com os problemas de iluminação do modesto estádio, com capacidade para 25 mil torcedores.
A arena, do Sarmiento, clube da 4ª divisão argentina, sofreu três blecautes antes do início da partida. Os dois primeiros aconteceram a menos de uma hora do jogo. O terceiro apagão ocorreu a poucos instantes do pontapé inicial, quando as duas seleções já estavam prontas em seus respectivos lados do campo.
Sem esconder a insatisfação com a falta de estrutura do estádio argentino, Sanchez criticou a AFA pela escolha do modesto estádio. "Tudo que envolve política no futebol dá esse problemas. Com certeza, hoje seria um jogo político aqui", reclamou. O Centenário teria sido escolhido pela presidente Cristina Kirchner para agradar o governador da província do Chaco, Jorge Capitanich, presidente do Sarmiento.
Sem datas para disputar a partida cancelada, a seleção brasileira voltará a campo mais duas vezes neste mês em amistosos previamente definidos pela CBF. Já na próxima semana, no dia 11, o time de Mano enfrentará o Iraque, do técnico Zico, na Suécia. Cinco dias depois, o adversário será o Japão, na Polônia. O elenco, com várias mudanças, se apresentará no domingo para a viagem à Europa. (Agência Estado)
A falta de iluminação impediu a realização da partida e deve deixar o troféu da disputa com o time de Mano Menezes, que havia vencido o jogo de ida, por 2 a 1, há duas semanas, em Goiânia. O Brasil deve se sagrar bicampeão do Superclássico, que substitui a antiga Copa Rocca, porque a partida não será transferida para outra data, segundo Andrés Sanchez, diretor de seleções da CBF.
"Impossível [transferir o jogo] porque temos rodada [do Brasileirão] no sábado, por causa das eleições. Seria injusto não atender os clubes. Não dá para ter jogo nestas condições. Os jogadores ficaram tristes, claro, porque vieram preparados para o jogo. Mas vamos embora para São Paulo", afirmou Sanchez, em entrevista à TV Globo.
O dirigente, contudo, não confirmou que o título ficará com o Brasil. "O regulamento deste torneio é meio complicado. O troféu vai ser decidido na próxima reunião. Pela lógica, nós somos os campeões. Mas vamos aguardar", declarou, cauteloso. A definição sobre o troféu acontecerá em reunião da Conmebol na próxima semana.
Os dirigentes da CBF e da AFA (Associação de Futebol Argentino) chegaram a um acordo para cancelar a partida às 23h10, um hora e 10 minutos depois do horário marcado para o início do duelo. A medida já havia sido sugerida pelo árbitro chileno Enrique Osses insatisfeito com os problemas de iluminação do modesto estádio, com capacidade para 25 mil torcedores.
A arena, do Sarmiento, clube da 4ª divisão argentina, sofreu três blecautes antes do início da partida. Os dois primeiros aconteceram a menos de uma hora do jogo. O terceiro apagão ocorreu a poucos instantes do pontapé inicial, quando as duas seleções já estavam prontas em seus respectivos lados do campo.
Sem esconder a insatisfação com a falta de estrutura do estádio argentino, Sanchez criticou a AFA pela escolha do modesto estádio. "Tudo que envolve política no futebol dá esse problemas. Com certeza, hoje seria um jogo político aqui", reclamou. O Centenário teria sido escolhido pela presidente Cristina Kirchner para agradar o governador da província do Chaco, Jorge Capitanich, presidente do Sarmiento.
Sem datas para disputar a partida cancelada, a seleção brasileira voltará a campo mais duas vezes neste mês em amistosos previamente definidos pela CBF. Já na próxima semana, no dia 11, o time de Mano enfrentará o Iraque, do técnico Zico, na Suécia. Cinco dias depois, o adversário será o Japão, na Polônia. O elenco, com várias mudanças, se apresentará no domingo para a viagem à Europa. (Agência Estado)
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