Polícia prende homem que matou Maristela Just
O Grupo de Operações Especiais (GOE)
prendeu, na manhã desta segunda-feira (29), o comerciante José Ramos
Lopes Neto. Ele foi julgado e condenado a 79 anos de prisão por matar,
em 1989, a a ex-mulher Maristela Just. Ela foi assassinada pelo marido
na frente dos filhos do casal, Zaldo e Natalia Just. Ele ainda deu um
tiro no filho. José Ramos foi detido pelo delegado Cláudio Castro quando
entrava no prédio da atual família e levado para a sede do GOE, no
Cordeiro, Zona Oeste do Recife.
José Ramos foi preso pelo delegado
Cláudio Castro quando entrava em um prédio no bairro do Espinheiro, Zona
Norte do Recife. Ao chegar ao GOE, ele falou de forma rápida com a
imprensa. “Estou arrependido, estou arrependido”, disse, antes de entrar
na unidade
Maristela foi morta no dia 4 de abril de
1989. Tinha 25 anos na época. Levou três tiros disparados pelo
ex-marido, o comerciante José Ramos Lopes Neto. Depois de atirar contra a
jovem, os dois filhos e o cunhado, ele foi preso em flagrante. No
entanto, ficou atrás das grades por apenas um ano, beneficiado por
habeas corpus. Os filhos de José Ramos, Zaldo Neto, na época com 2 anos,
atingido por um tiro na cabeça, e Nathália, que tinha 4 e foi ferida no
ombro, vão testemunhar contra o pai.
Os tiros disparados pelo próprio pai não deixaram apenas sequelas
emocionais. O estudante de direito Zaldo Neto, hoje aos 24 anos, tem o
lado esquerdo do corpo paralisado. A irmã Nathália, 26, é publicitária e
está casada. Ela mantém um blog sobre a história da mãe. (JC On Line)
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