PSB toma lugar do PMDB e do PT e passa a ser o partido com o maior número de capitais
Com as vitórias no segundo turno de
Roberto Claudio, em Fortaleza , Mauro Mendes, em Cuiabá, e Mauro Nazif,
em Porto Velho, o PSB (Partido Socialista Brasileiro) passou a ser o
partido que governará o maior número de capitais no país, tomando o
posto do PMDB e do PT, que empatavam em número de municípios liderados.
Os dados consideram o partido do
prefeito eleito quando ocorreu a disputa. Se o vice assumiu o posto ou
houve troca de partido, essa mudança não foi considerada.
Além das três cidades nas quais trinfou
neste domingo, os socialistas saíram vitoriosos no primeiro turno em
Belo Horizonte, com Marcio Lacerda, e Recife, com Geraldo Julio,
totalizando cinco capitais.
Essas vitórias e a liderança nos
núcleos dos Estados conquistados aumentam o cacife do presidente do
partido, Eduardo Campos, que passou a ser visto como uma possibilidade
para a disputa nacional, em 2014.
De quebra, Campos rompeu a aliança
histórica com o PT em Recife, e aproximou-se do provável presidenciável
Aécio Neves, que fez campanha para o PSB em diversas cidades. Na semana
passada, o senador mineiro chegou a afirmar que pediu mais votos para o
PSB do que para o PSDB durante as eleições deste ano.
Entre outros candidatos, o prefeito reeleito em Belo Horizonte contava com o apoio do senador mineiro.
Já o PMDB, que hoje governa seis
capitais – Salvador, Goiânia, Campo Grande, Rio de Janeiro, Porto
Alegree Florianópolis–, a partir de 2013 estará no comando apenas na
capital fluminense, com Eduardo Paes, reeleito, e em Boa Vista, com
Teresa Surita.
O PT governará quatro capitais – São
Paulo, João Pessoa, Rio Branco e Goiânia - ante as seis atuais –
Fortaleza, Vitória, Recife, Porto Velho, Palmas e Rio Branco. Em 2004, o
PT era o partido à frente de mais capitais, nove, no total.
Se, por um lado, o partido da presidente
Dilma perdeu cidades importantes, por outro voltou ao comando da
capital paulista, o maior colégio eleitoral do país, após oito anos.
O PSDB também governará o mesmo número
de capitais que seu maior rival. Com o comando em Maceió, Belém, Manaus e
Teresina, manteve-se estável em relação às últimas eleições.
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