Ossos são encontrados na casa onde trio de esquartejadores/canibais morou em Olinda

sábado, abril 21, 2012 Inaildo Dionisio 0 Comentários


Peritos do Instituto de Criminalística (IC) foram acionados pelos policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) para analisar fragmentos de ossos encontrados na manhã deste sábado (21) em uma casa da Rua A, na 5ª Etapa de Rio Doce, em Olinda.  Os acusados Jorge Beltrão, Isabel Pires e Bruna Oliveira apontaram onde enterraram os restos mortais de Jéssica Camila da Silva Pereira, morta em 2008. O trio é acusado de matar, esquartejar e comer mulheres. Eles foram presos em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco.

Jéssica Camila da Silva Pereira teria 17 anos em 2008 quando foi morta pelos acusados. A jovem seria a primeira vítima do trio e mãe da criança, hoje com 5 anos de idade, que morava com os acusados. A criança foi entregue ao Conselho Tutelar de Garanhuns. Eles apontaram aos policiais três áreas da residência onde estavam os restos mortais de Jéssica. A polícia escavou os lugares apontados e encontrou ossada e pedaços de dedo.
Jorge Beltrão, a esposa dele, Isabel Cristina Pires, e a amante, Bruna de Oliveira, foram presos depois de confessar ter matado e esquartejado duas mulheres e depois enterrá-las no quintal de casa. A polícia chegou até ele depois que a família de uma das vítimas levou à delegacia uma fatura de cartão de crédito apontando que estariam fazendo compras no comércio de Garanhuns com a documentação dela.

“Com essa informação em mãos, fomos até as lojas mencionadas na fatura. Chegando nesses estabelecimentos, solicitamos as imagens do circuito interno de segurança e conseguimos prender os acusados”, explicou o delegado Wesley Fernandes, da Polícia Civil.

O trio foi trazido ao Recife para ajudar a polícia a encontrar os corpos de outras quatro possíveis vítimas que teriam sido mortas na Região Metropolitana da capital pernambucana.
A operação contou com cerca de 25 policiais civis, que saíram da casa por volta das 11h. O Instituto de Medicina Legal (IML) e o Instituto de Criminalística (IC) foram chamados para fazer a perícia e recolher os restos mortais da vítima.

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