Governo do Estado cria assentamento da Reforma Agrária em Barreiros
O Estado de Pernambuco está cada vez
mais intensificando as ações de regularização fundiária e potencializando a
agricultura familiar. O Governo do Estado, por meio do Instituto de Terras e
Reforma Agrária de Pernambuco – Iterpe (instituição vinculada à Secretaria de
Agricultura e Reforma Agrária do Estado – Sara), cria o Assentamento Ximenes,
no município de Barreiros, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, para benefício de
126 famílias de trabalhadores rurais.
A solenidade de inauguração do novo
assentamento estadual acontece às 16h da próxima quarta-feira (30.01.2013), no
próprio assentamento. O Instituto de Terras é a entidade responsável pela
criação de novas unidades produtivas da agricultura familiar em Pernambuco e
por gerir os assentamentos públicos estaduais. Esse ato se reveste de grande
importância por se tratar de um assentamento estadual legitimando o processo de
Reforma Agrária realizada de forma pacífica, com a participação de todos os
atores envolvidos com essa política.
O Governo do Estado de Pernambuco
adquiriu os engenhos Bombarda e Roncador – com uma área total de 1.100 hectares
– no município de Barreiros, para a implementação do Ximenes. O assentamento é
resultado de uma parceria do Iterpe com o Complexo Industrial Portuário de
Suape, e foi criado para assentar os trabalhadores rurais dos dois engenhos, e
também com a finalidade de contemplar os posseiros oriundos do assentamento
Jurissaca, localizado em Suape, que devem ser reassentados, haja vista a
expansão industrial do Complexo.
“O assentamento é uma unidade
produtiva padrão que está alicerçada em um projeto social, econômico e
ambiental, onde toda vocação da terra será explorada de uma forma abrangente
para potencializar a produção, a comercialização, a renda e a qualidade de vida
das pessoas”, disse o diretor-presidente do Iterpe, Getúlio Gondim.
O nome do novo assentamento estadual
foi uma escolhida do Governo e dos próprios agricultores para homenagear a
Valdir Ximenes de Farias, que foi presidente da extinta Companhia de Revenda e
Colonização - CRC, onde reconheceu o setor de revenda como uma forma
estratégica para a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores do campo,
ampliando assim o acesso ao crédito rural. (Assessoria)
0 Comentários: