Inflação medida pelo IPC-S atinge maior taxa desde a segunda prévia de fevereiro
O resultado é o maior desde a segunda prévia de fevereiro, quando a taxa alcançou 1,04%.
São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV) encerrou o mês de novembro com alta de 1%, o que representa um acréscimo de 0,15 ponto percentual sobre a taxa da apuração anterior.
O resultado é o maior desde a segunda prévia de fevereiro, quando a taxa alcançou 1,04%. O índice se refere às variações de preços no período de 22 a 30 de novembro, comparado aos 30 dias anteriores.
Os alimentos foram os que mais influenciaram a elevação, com aumento de 2,27%, em média, 1,98%. Entre os itens que tiveram destaque estão as carnes bovinas (de 9,43% para 10,71%), as frutas (de 2,71% para 3,95%) e os adoçantes (de 4,85% para 7,14%).
Em habitação, a taxa passou de 0,30% para 0,43%, com destaque para o condomínio residencial (de 0,16% para 1,08%).
Embora tecnicamente o resultado do gruo vestuário seja avaliado como estável, com variação de 1,01% ante 1%, o segmento de roupas femininas teve expressiva correção, passando de 0,27% para 0,41%. Em saúde e cuidados pessoais, ocorreu avanço de 0,23% para 0,39%, com destaque para os artigos de higiene pessoal (de -0,22% para 0,31%).
No grupo educação, leitura e recreação, houve uma elevação de 0,20% para 0,34%, motivada pelo reajuste nas passagens aéreas (de -0,01% para 5,86%).
Em transportes, a taxa passou de 0,68% para 0,69%, com destaque para a tarifa de ônibus urbano (de 0,27% para 0,41%). Em despesas diversas, a taxa atingiu 0,31%, ante 0,25%, sob o efeito da elevação de preço da ração para animais domésticos (de 0,36% para 1,58%).
Na lista dos principais itens que pressionaram a inflação estão a alcatra (de 9,15% para 11,80%), carne moída (de 9,66% para 9,36%), batata-inglesa (de 12,72% para 11,27%), o contrafilé (de 9,38% para 10,74%) e açúcar refinado (de 5,44% para 8,43%).
Fonte: Agência Brasil
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