Cocaína se alastra pelo País e apreensões já são registradas em quase toda fronteira

sábado, julho 07, 2012 Inaildo Dionisio 0 Comentários


As grandes apreensões de cocaína feitas por autoridades federais no País - que, no início da década passada, estavam concentradas nos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul - passaram a ser registradas também no Paraná, Mato Grosso, Rondônia, Acre e Amazonas. Agora, quase todos os Estados que estão na linha da fronteira seca do Brasil (limites terrestres) com seus vizinhos latino-americanos registram expressivas apreensões da droga. 

aumento do número de Estados no mapa do tráfico de cocaína coincide com a explosão do total da droga apreendido, verificada nos últimos dez anos. De acordo com o mais recente balanço da Polícia Federal, enquanto em 2001 8,2 toneladas da droga foram apreendidas no País, em 2010 esse total pulou para 27 toneladas, um aumento de mais de três vezes, ou de 329%. As estatísticas das apreensões incluem cocaína pronta para consumo, crack e pasta base (quando a droga ainda não foi totalmente refinada). Em 2011, houve uma ligeira queda no volume apreendido, no total foram 24 toneladas.

Embora São Paulo continue no topo da lista dos Estados onde mais se apreende cocaína, a quantidade recolhida pela PF cresceu de 1,7 tonelada, em 2001, para 8,8 toneladas em 2010. No total, foram 42 toneladas em dez anos. Já o Amazonas, ao lado dos outros Estados fronteiriços, ganhou relevância: no início da década passada, as apreensões ali eram de cerca de 400 kg ao ano; em 2010, foram quase duas toneladas recolhidas. De 2001 a 2011, foram 16,3 toneladas de cocaína apreendidas no Amazonas. 

Os Estados do Mato Grosso (que pulo de 1,3 toneladas apreendidas em 2001 para 4.9 toneladas em 2011), Paraná (de 140 kg em 2001 para 1,8 tonelada em 2011), Rondônia (de 215 kg em 2001 para 1,4 toneladas em 2010) e Acre (374 kg em 2001 contra uma tonelada em 2009) também entraram com força na rota do tráfico. Mato Grosso do Sul, que já era relevante no início da década (com 1,4 tonelada recolhida em 2001), manteve a o segundo lugar no ranking de apreensão (3,8 toneladas em 2011). Em dez anos, foram 22 toneladas. 

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