De Raul Seixas a Michael Jackson, astros da música povoam nomes de urna

domingo, agosto 26, 2012 Inaildo Dionisio 0 Comentários


Está na mente de quase todos os brasileiros, especialmente dos que viveram as décadas de 1970 e 80, os versos da canção "Cowboy fora da lei". Cantada por Raul Seixas, a música começa evocando os versos: "Mamãe, não quero ser prefeito. Pode ser que eu seja eleito, e alguém pode querer me assassinar".

Contudo, parece que a ideia foi deixada de lado e Raul Seixas decidiu se candidatar. Não o cantor, falecido em 21 de agosto de 1989, mas um outro Raul. Trata-se de Cecílio Espósito, que pleitea a Prefeitura de Marília, em São Paulo, pelo PSOL. E ele, que adotou o "nome político" pelo visual similar ao do roqueiro baiano, não está sozinho.

O time de "grandes nomes da música" é vasto na política tupiniquim, especialmente entre os postulantes às Câmaras Municipais. Só de Raul Seixas, há pelo menos mais três - além do prefeiturável de Marília -, nas cidades paulistas de Itu (PT) e Itapetininga (PC do B) e no município piauiense de Uruçuí. Além, claro, das variáveis: Cantor Raul Maluco (DEM) e Claudio Raulseixista (PSDB), ambos de Belo Horizonte.

E se os Rauls resolveram encarar a vida política, uma legião de postulantes vai ao palanque para provar que Elvis não morreu. Aliás, é este o "apelido político" de um vereador de Alfenas, em Minas Gerais. Isso mesmo, "Elvis Não Morreu" é o nome de urna do peemedebista. No mais, ao menos três candidatos adotam Elvis Presley em suas campanhas, seja por aparência física, performance ou por ter sido registrado com o nome do astro do rock estadunidense.

O líder de ocorrências, no entanto, é provavelmente o rei do pop. Falecido em 2009, Michael Jackson tem muitos xarás tentando um lugar ao sol nas casas do Legislativo Municipal. Há pelo menos oito candidatos Brasil afora com o nome, boa parte deles covers do cantor.

Daí pra frente, dá pra encontrar John Lennon, Madonna, Renato Russo, Luiz Gonzaga, Elis Regina e inúmeros outros. Com tantos "sucessos" figurando neste pleito, os políticos terão que superar o ditado e não vão só ter que rebolar, vão precisar até fazer moonwalk se quiserem ganhar uma cadeira pública local. (NE10)

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