Município do Piauí terá eleição indireta e quatro votações em quatro anos
O pequeno município piauiense de São Francisco de Assis está protagonizando um fato curioso da política nacional. Atualmente governada pelo presidente da Câmara Municipal e candidato à Prefeitura, Genivaldo Irineu (PMDB), a cidade com pouco mais de 5 mil habitantes irá passar por eleições indiretas.
A realização de votação com esse caráter se deve ao fato de que, desde maio deste ano, o município está sem prefeito e sem vice. Ambos, Laercio Lourival (PMDB) e Fabiana Ferreira de Carvalho e Silva (PPS), foram cassados por compra de votos, depois de assumirem a Prefeitura em 2010 através de eleições suplementares, por conta da cassação de Heitor Gomes (PTB).
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado já havia determinado a escolha indireta do governante, com data marcada para 1º de julho. A Câmara Municipal, no entanto, entrou com um mandado de segurança, que foi encaminhado para análise e deliberação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), adiando a votação.
Não obstante, em sessão do TSE da última quinta-feira (23), a ministra Nancy Andrighi, relatora da matéria, decidiu pela eleição indireta do representante do Executivo que cuidará da cidade até 31 de dezembro. A compreensão foi unânime, pelo fato de que uma escolha direta prejudicaria o pleito de 2012 por deslocamento de esforços e recursos, além de confundir a população.
Assim, contando com o processo eleitoral de 2012, esse pequeno recanto do Piauí terá quatro votações para a Prefeitura em apenas quatro anos, entre eleições diretas, indiretas e suplementares. O "combo" (soma dos fatos) é inédito no Brasil e chama a atenção do cenário político nacional.
A realização de votação com esse caráter se deve ao fato de que, desde maio deste ano, o município está sem prefeito e sem vice. Ambos, Laercio Lourival (PMDB) e Fabiana Ferreira de Carvalho e Silva (PPS), foram cassados por compra de votos, depois de assumirem a Prefeitura em 2010 através de eleições suplementares, por conta da cassação de Heitor Gomes (PTB).
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado já havia determinado a escolha indireta do governante, com data marcada para 1º de julho. A Câmara Municipal, no entanto, entrou com um mandado de segurança, que foi encaminhado para análise e deliberação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), adiando a votação.
Não obstante, em sessão do TSE da última quinta-feira (23), a ministra Nancy Andrighi, relatora da matéria, decidiu pela eleição indireta do representante do Executivo que cuidará da cidade até 31 de dezembro. A compreensão foi unânime, pelo fato de que uma escolha direta prejudicaria o pleito de 2012 por deslocamento de esforços e recursos, além de confundir a população.
Assim, contando com o processo eleitoral de 2012, esse pequeno recanto do Piauí terá quatro votações para a Prefeitura em apenas quatro anos, entre eleições diretas, indiretas e suplementares. O "combo" (soma dos fatos) é inédito no Brasil e chama a atenção do cenário político nacional.
Nas eleições indiretas, um pequeno colegiado escolhido pelo povo vota entre si para decidir quem será o governante. Neste caso específico, o representante do Executivo Municipal será selecionado entre os atuais vereadores da cidade, e ficará no cargo até assumirem os eleitos no dia 7 de outubro.
0 Comentários: