Lodo de tratamento de água será usado na fabricação de tijolos
A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) vai utilizar o lodo
descartado das Estações de Tratamento de Água (ETAs) para fabricação de
tijolos cerâmicos. A pesquisa que viabilizou o projeto teve início em
2010 e acaba de ser certificada pelo Instituto de Tecnologia de
Pernambuco (ITEP), após diversas avaliações técnicas. Os chamados
‘tijolos ecológicos’ terão sua massa produzida com até 15% de lodo
extraído das unidades de tratamento, o melhor resultado percentual a
nível nacional na produção do material.
O estudo para reutilização dos resíduos das ETAs surgiu através da preocupação da companhia com a destinação final ambientalmente correta, conforme a Política Estadual de Resíduos Sólidos (Lei Nº 14. 236, de 13 de dezembro de 2010), o que proporciona a reciclagem dos resíduos provenientes do processo de tratamento de água. Com a iniciativa, a Compesa espera contribuir para a redução da extração de argila - para fabricação de tijolos - nas jazidas, aumentando sua vida útil e reduzindo os impactos ambientais decorrentes da atividade, além de evitar que o lodo seja enviado para aterros.
De acordo com o gerente de Meio Ambiente da Compesa, Eduardo Elvino, a companhia agora passa a trabalhar na produção de um inventário em que constará a quantidade de lodo produzido em cada estação, bem como traçar a logística de remoção e distribuição do sedimento, e ainda buscar olarias para firmar parcerias. “O lodo - um dos principais resíduos gerados nas ETAs – é um produto nobre para a produção de materiais cerâmicos e em nenhum outro Estado as pesquisas apontaram para sua utilização no percentual de 15%. Estamos muito satisfeitos com o resultado que alcançamos”, comemora o gerente.
O estudo para reutilização dos resíduos das ETAs surgiu através da preocupação da companhia com a destinação final ambientalmente correta, conforme a Política Estadual de Resíduos Sólidos (Lei Nº 14. 236, de 13 de dezembro de 2010), o que proporciona a reciclagem dos resíduos provenientes do processo de tratamento de água. Com a iniciativa, a Compesa espera contribuir para a redução da extração de argila - para fabricação de tijolos - nas jazidas, aumentando sua vida útil e reduzindo os impactos ambientais decorrentes da atividade, além de evitar que o lodo seja enviado para aterros.
De acordo com o gerente de Meio Ambiente da Compesa, Eduardo Elvino, a companhia agora passa a trabalhar na produção de um inventário em que constará a quantidade de lodo produzido em cada estação, bem como traçar a logística de remoção e distribuição do sedimento, e ainda buscar olarias para firmar parcerias. “O lodo - um dos principais resíduos gerados nas ETAs – é um produto nobre para a produção de materiais cerâmicos e em nenhum outro Estado as pesquisas apontaram para sua utilização no percentual de 15%. Estamos muito satisfeitos com o resultado que alcançamos”, comemora o gerente.
A pesquisa foi iniciada com material coletado da ETA de Paudalho em
parceria com a Cerâmica São José. O ITEP avaliou a resistência,
permeabilidade, durabilidade entre outros requisitos técnicos e de
qualidade para atestar a utilização do lodo nos tijolos. Após a
certificação, todas as Estações de Tratamento de Água serão adequadas
para viabilizar o resíduo para a produção dos tijolos, que terão fins
comerciais para construção civil.
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