Para presidir o Fla, Luxemburgo já projeta aposentadoria
A possibilidade de Vanderlei Luxemburgo disputar sua última temporada
como treinador em 2013 existe e é grande, sobretudo porque terá a
chance de dirigir um time que ele mesmo montou um ano antes e conseguiu
se recolocar nas principais competições. Com o Grêmio, Luxemburgo
tentará não a tríplice coroa que já conseguiu com o Cruzeiro em 2003,
mas a conquista de quatro importantes taças para a clube de Porto
Alegre: o Campeonato Gaúcho, a Libertadores (cujo sorteio da fase
preliminar ocorreu sexta-feira e colocou a LDU, do Equador, no seu
caminho), o Brasileirão e o Mundial. Seria uma despedida pra lá de
marcante de um dos técnicos mais badalados que o futebol brasileiro já
teve.
E, mesmo se não ganhar nada, Luxemburgo reforça que 2013 poderá ser sua última temporada à beira do gramado, uma decisão que amadurece há algum tempo em conjunto com sua família. "Existe essa possibilidade, sim. Gostaria de fazer outra coisa e posso ter em 2013 meu último trabalho como técnico", admitiu o comandante gremista, que está com 60 anos.
Duas situações, porém, podem demover o técnico de sua intenção: assumir a seleção brasileira (o que parece impossível após a efetivação de Felipão no lugar de Mano Menezes) e ser convidado para comandar um dos grandes da Europa (e aí tem de ser time de ponta mesmo, como Milan, Barcelona ou Juventus). Se esses dois cenários não se desenharem à frente de Luxemburgo, ele abandona a função de treinador no fim da temporada 2013 para se lançar candidato à presidência do Flamengo. "Esse é o meu projeto", avisou.
Bem pago desde que começou a colecionar títulos lá no Bragantino em 1989, e com passagens pela seleção brasileira e Real Madrid, além dos grandes do Brasil, Luxemburgo diz que não trabalha mais por dinheiro. Tanto que decidiu permanecer no Grêmio sem pedir aumento salarial. De modo que seu projeto de se meter na política do Flamengo, seu time do coração e onde jogou ao lado de Júnior e Zico, vai lhe tomar dedicação integral para entender os bastidores da Gávea e a forma com que as facções internas se movimentam e são formadas dentro do clube. Vanderlei Luxemburgo diz estar preparado para ficar sem trabalhar o tempo que for preciso para aprender a desfazer as amarras do Flamengo e lhe oferecer a modernidade.
É claro que não é bem assim. O próprio ex-goleiro Marcos, do Palmeiras, disse recentemente com todas as letras que o profissional do futebol sofre quando se aposenta e não vê mais seu salário pingar na conta todos os meses. Luxemburgo garante que desse mal ele não vai sofrer. E que seu projeto passa por mudar e transformar a maneira com que o futebol no País é gerido. Sua ideia também só ganha forma porque o técnico vê no Brasil uma brecha para repensar o futebol.
Luxemburgo esteve envolvido em momentos importantes de alguns clubes que deram saltos gigantescos sobretudo em suas condições estruturais. Ele idealizou o CT do Corinthians em Itaquera, com a construção de um lugar próprio para as bases. Também participou ativamente da reforma do CT do Cruzeiro na Toca da Raposa, além de dar seus palpites quando o Santos construiu seu hotel no Centro de Treinamento Rei Pelé. E agora, em 2012, fez parte do Grêmio que ergueu novo estádio, uma arena moderna e bonita.
Se assumir o trono no Flamengo, sua proposta é fazer do clube carioca um modelo de gestão no País, ter uma equipe forte e triplicar suas receitas. O Flamengo teve eleições neste ano. Patrícia Amorim perdeu o posto para Eduardo Bandeira de Mello, que fica no cargo até o fim de 2015, quando abriria a chance de Luxemburgo se lançar candidato.
A ÚLTIMA - Enquanto isso não acontece, Luxemburgo não descansa para fazer o Grêmio um time forte para a próxima temporada. Ele mesmo convenceu o goleiro Dida a deixar o Canindé e se mudar para Porto Alegre. É bem pequena a chance de Dida ser reserva de Marcelo Grohe, embora o garoto de 25 anos tenha feito um bom ano.
A renovação de Zé Roberto e a permanência de Elano também fazem parte do projeto de despedida de Luxemburgo, que ainda terá a nova Arena Grêmio como seu 12º jogador. Há mais duas contratações encaminhadas, mas ele não revela os nomes. Teme que o mercado inflacione e que rivais mais endinheirados tentem atrapalhá-lo. "Isso é assunto interno", gosta de responder quando é perguntado sobre reforços.
Na festa de inauguração do novo estádio gremista, Luxemburgo reconheceu que a Arena Grêmio será importante e temida pelos adversários, mas desde que seu time saiba se impor dentro dela. "É importante e fundamental ter um local nosso, com essa grandeza, mas também ainda temos de aprender a fazer da Arena o nosso alçapão", explicou. (Agência Estado)
E, mesmo se não ganhar nada, Luxemburgo reforça que 2013 poderá ser sua última temporada à beira do gramado, uma decisão que amadurece há algum tempo em conjunto com sua família. "Existe essa possibilidade, sim. Gostaria de fazer outra coisa e posso ter em 2013 meu último trabalho como técnico", admitiu o comandante gremista, que está com 60 anos.
Duas situações, porém, podem demover o técnico de sua intenção: assumir a seleção brasileira (o que parece impossível após a efetivação de Felipão no lugar de Mano Menezes) e ser convidado para comandar um dos grandes da Europa (e aí tem de ser time de ponta mesmo, como Milan, Barcelona ou Juventus). Se esses dois cenários não se desenharem à frente de Luxemburgo, ele abandona a função de treinador no fim da temporada 2013 para se lançar candidato à presidência do Flamengo. "Esse é o meu projeto", avisou.
Bem pago desde que começou a colecionar títulos lá no Bragantino em 1989, e com passagens pela seleção brasileira e Real Madrid, além dos grandes do Brasil, Luxemburgo diz que não trabalha mais por dinheiro. Tanto que decidiu permanecer no Grêmio sem pedir aumento salarial. De modo que seu projeto de se meter na política do Flamengo, seu time do coração e onde jogou ao lado de Júnior e Zico, vai lhe tomar dedicação integral para entender os bastidores da Gávea e a forma com que as facções internas se movimentam e são formadas dentro do clube. Vanderlei Luxemburgo diz estar preparado para ficar sem trabalhar o tempo que for preciso para aprender a desfazer as amarras do Flamengo e lhe oferecer a modernidade.
É claro que não é bem assim. O próprio ex-goleiro Marcos, do Palmeiras, disse recentemente com todas as letras que o profissional do futebol sofre quando se aposenta e não vê mais seu salário pingar na conta todos os meses. Luxemburgo garante que desse mal ele não vai sofrer. E que seu projeto passa por mudar e transformar a maneira com que o futebol no País é gerido. Sua ideia também só ganha forma porque o técnico vê no Brasil uma brecha para repensar o futebol.
Luxemburgo esteve envolvido em momentos importantes de alguns clubes que deram saltos gigantescos sobretudo em suas condições estruturais. Ele idealizou o CT do Corinthians em Itaquera, com a construção de um lugar próprio para as bases. Também participou ativamente da reforma do CT do Cruzeiro na Toca da Raposa, além de dar seus palpites quando o Santos construiu seu hotel no Centro de Treinamento Rei Pelé. E agora, em 2012, fez parte do Grêmio que ergueu novo estádio, uma arena moderna e bonita.
Se assumir o trono no Flamengo, sua proposta é fazer do clube carioca um modelo de gestão no País, ter uma equipe forte e triplicar suas receitas. O Flamengo teve eleições neste ano. Patrícia Amorim perdeu o posto para Eduardo Bandeira de Mello, que fica no cargo até o fim de 2015, quando abriria a chance de Luxemburgo se lançar candidato.
A ÚLTIMA - Enquanto isso não acontece, Luxemburgo não descansa para fazer o Grêmio um time forte para a próxima temporada. Ele mesmo convenceu o goleiro Dida a deixar o Canindé e se mudar para Porto Alegre. É bem pequena a chance de Dida ser reserva de Marcelo Grohe, embora o garoto de 25 anos tenha feito um bom ano.
A renovação de Zé Roberto e a permanência de Elano também fazem parte do projeto de despedida de Luxemburgo, que ainda terá a nova Arena Grêmio como seu 12º jogador. Há mais duas contratações encaminhadas, mas ele não revela os nomes. Teme que o mercado inflacione e que rivais mais endinheirados tentem atrapalhá-lo. "Isso é assunto interno", gosta de responder quando é perguntado sobre reforços.
Na festa de inauguração do novo estádio gremista, Luxemburgo reconheceu que a Arena Grêmio será importante e temida pelos adversários, mas desde que seu time saiba se impor dentro dela. "É importante e fundamental ter um local nosso, com essa grandeza, mas também ainda temos de aprender a fazer da Arena o nosso alçapão", explicou. (Agência Estado)
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