Eduardo Campos garante apoio a Dilma em 2014
O governador de Pernambuco e presidente
nacional do PSB, Eduardo Campos, afirmou com todas as letras que não tem
projetos presidenciais para 2014. O socialista afirmou que “não há dúvida” que apoiará a campanha à reeleição de Dilma Rousseff (PT). A declaração foi dada à Revista Época.
Eduardo avalia que “nem Dilma pode dizer o que acontecerá em 2014″,
mas prega o respeito à presidente, afirmando que ela tem sua confiança e
que o PSB respeita e mantém uma identidade com a petista. Eduardo prega
que o momento não é de “arroubos de oposicionismos oportunistas” e coloca uma pedra sobre sua possível articulação para um voo ao Palácio do Planalto em 2014.
Afirmando que não há interesse numa aliança nacional com o PSDB, ele também responde que “não há dúvida” que estará no palanque de Dilma na corrida presidencial de 2014. “Qual
é a dúvida? Estamos na base de sustentação. Não tenho duas posições.
Quem defende a presidente Dilma neste momento deseja cuidar em 2013 do
Brasil. Quem pode cuidar do Brasil é Dilma”, defende.
“Nós temos de ajudá-la a ganhar
2013. Ganhando 2013, Dilma ganha 2014. Então a forma de ajudar Dilma é
dizer: em 2014 todos nós vamos estar com Dilma. Claro. Por que não vamos
estar com Dilma? Nós rompemos com Dilma? Saímos do governo de Dilma?
Saímos da base dela? Você conhece algum programa criado pelo PSB
constrangendo algum programa, alguma decisão da presidente Dilma? Não
existe nenhum. Agora, entendemos que é a hora de cuidar do Brasil. Temos
muitas ameaças e possibilidades pela frente”, argumenta.
PSDB
Questionado sobre sua proximidade com o
senador mineiro Aécio Neves, já declarado candidato do PSDB a presidente
da República em 2014, Eduardo disse que a amizade pessoal não implica
alianças políticas. Lembrou também do diálogo constante com Sérgio
Guerra, deputado federal pernambucano e presidente nacional do PSDB. “Ele
foi secretário do meu avô nos dois governos dele. Convivemos com ele,
foi do meu partido, é meu amigo pessoal, com quem dialogo, e nem por
isso esteve no meu palanque nas últimas eleições”, afirma. Na mesma entrevista, Eduardo ainda diz que nunca falou que deseja ser presidente da República. (JC Online)
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