Seis PMs são presos por ação que causou fogo a ônibus
No começo da noite desse domingo (9), a Polícia Civil prendeu seis
PMs envolvidos na morte de Maycon de Moraes, morto em abordagem ao
Passat vermelho que ocupava junto com outro jovem, à 1h30, no bairro do
Jaçanã, zona norte da capital paulista. Três dos policiais estavam na
viatura que supostamente trocou tiros com os ocupantes do veículo, em
que estava também Walterney Marques da Silva Júnior, ferido na ação. Os
PMs serão indiciados por homicídio. Os demais, que eram de uma viatura
de apoio, responderão por tentativa de homicídio. Com base em
testemunhos de vizinhos e parentes, o delegado do Departamento de
Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) Charles We Ming Wang entendeu que
há indícios de execução e de que provas foram forjadas.
Segundo a Polícia, a morte de Maycon teria revoltado bandidos da região, que atearam fogo a um ônibus da viação Sambaíba Transportes Urbanos cerca de uma hora depois no mesmo bairro. No incêndio morreram duas pessoas carbonizadas - um boliviano embriagado que dormia no coletivo e um morador de rua que teria tentado salvar a primeira vítima. Outro ônibus foi incendiado na região, mas sem vítimas.
Ao longo do dia, o chefe de policiamento da PM na zona norte, coronel Audi Felix, havia dito desconhecer denúncias de truculência policial e que a abordagem do Passat, à primeira vista, teria sido "legítima".
"Em princípio, a ocorrência parece ter todos os indícios de uma ação legítima da Polícia Militar. Se houver indícios de ilegalidade da nossa parte, isso será apurado. A Polícia Militar não admite truculência. Nossa ação tem de ser com rigor, com vigor, mas nunca com violência."
Segundo o coronel, o Passat foi abordado por apresentar atitude suspeita, mas ele não soube precisar qual foi. Quando foram anunciadas as prisões dos PMs, às 19h30, Felix disse haver "divergência na versão de policiais e testemunhas". "Pessoalmente fico triste pois são companheiros de trabalho. Torcemos para que toda a verdade venha à tona." (Agência Estado)
Segundo a Polícia, a morte de Maycon teria revoltado bandidos da região, que atearam fogo a um ônibus da viação Sambaíba Transportes Urbanos cerca de uma hora depois no mesmo bairro. No incêndio morreram duas pessoas carbonizadas - um boliviano embriagado que dormia no coletivo e um morador de rua que teria tentado salvar a primeira vítima. Outro ônibus foi incendiado na região, mas sem vítimas.
Ao longo do dia, o chefe de policiamento da PM na zona norte, coronel Audi Felix, havia dito desconhecer denúncias de truculência policial e que a abordagem do Passat, à primeira vista, teria sido "legítima".
"Em princípio, a ocorrência parece ter todos os indícios de uma ação legítima da Polícia Militar. Se houver indícios de ilegalidade da nossa parte, isso será apurado. A Polícia Militar não admite truculência. Nossa ação tem de ser com rigor, com vigor, mas nunca com violência."
Segundo o coronel, o Passat foi abordado por apresentar atitude suspeita, mas ele não soube precisar qual foi. Quando foram anunciadas as prisões dos PMs, às 19h30, Felix disse haver "divergência na versão de policiais e testemunhas". "Pessoalmente fico triste pois são companheiros de trabalho. Torcemos para que toda a verdade venha à tona." (Agência Estado)
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