Promotoria pede condenação de líder da "igreja da maconha" por associação ao tráfico
O
MPE (Ministério Público Estadual), em Americana (127 km de São Paulo),
pediu à Justiça que inclua o crime de associação para o tráfico de
substância entorpecente nas acusações contra Geraldo Antonio Baptista, o
Rás Geraldinho Rastafári, 53, líder da Primeira Igreja Niubingui Etíope
Coptic de Sião do Brasil, a chamada "igreja da maconha".
Ele foi preso em agosto sob a acusação de tráfico de drogas e de
envolver menores com o tráfico.
Com a nova acusação, o período que ele pode ficar preso, que era de cinco a 15 anos, sobe para oito a 25 anos. "Isso se deu porque as testemunhas da defesa disseram que colaboravam no plantio, colheita, secagem e manejo de pragas da plantação de maconha", disse o promotor Clóvis Siqueira, responsável pelo caso. Caberá ao juiz do processo decidir se acata, ou não, a nova denúncia. O MPE pediu ainda, no mesmo documento, a condenação de Geraldinho pelos outros dois crimes.
O processo corre na segunda Vara Criminal de Americana. Com o pedido do MPE, a defesa terá cinco dias, a partir de quando for notificada, para se manifestar. Alexandre Curi Miguel, advogado de Geraldinho, informou que ainda não foi notificado, mas que a intenção da defesa, no entanto, é fazer com que, com a nova acusação, o processo volte à fase de instrução, com a convocação de novas testemunhas e com novo depoimento de Geraldinho.
Curi Miguel também informou que irá pedir a libertação do réu.
"Vou pedir para reabrir o prazo para ouvir as testemunhas e imediatamente solicitarei o pedido de relaxamento de prisão, já que Geraldinho está preso há seis meses sem julgamento. No caso dele, o prazo para que o julgamento ocorresse deveria ser de no máximo 120 dias", informou.
Com a nova acusação, o período que ele pode ficar preso, que era de cinco a 15 anos, sobe para oito a 25 anos. "Isso se deu porque as testemunhas da defesa disseram que colaboravam no plantio, colheita, secagem e manejo de pragas da plantação de maconha", disse o promotor Clóvis Siqueira, responsável pelo caso. Caberá ao juiz do processo decidir se acata, ou não, a nova denúncia. O MPE pediu ainda, no mesmo documento, a condenação de Geraldinho pelos outros dois crimes.
O processo corre na segunda Vara Criminal de Americana. Com o pedido do MPE, a defesa terá cinco dias, a partir de quando for notificada, para se manifestar. Alexandre Curi Miguel, advogado de Geraldinho, informou que ainda não foi notificado, mas que a intenção da defesa, no entanto, é fazer com que, com a nova acusação, o processo volte à fase de instrução, com a convocação de novas testemunhas e com novo depoimento de Geraldinho.
Curi Miguel também informou que irá pedir a libertação do réu.
"Vou pedir para reabrir o prazo para ouvir as testemunhas e imediatamente solicitarei o pedido de relaxamento de prisão, já que Geraldinho está preso há seis meses sem julgamento. No caso dele, o prazo para que o julgamento ocorresse deveria ser de no máximo 120 dias", informou.
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