Mais três médicos são presos em Curitiba suspeitos de envolvimentos em mortes na UTI do hospital evangélico
A Polícia Civil do Paraná prendeu neste
sábado três médicos suspeitos de envolvimento nas mortes ocorridas na
UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba. Eles eram subordinados à médica
Virgínia Soares de Souza, de 59 anos, presa na última terça-feira. A
Justiça paranaense concedeu, na noite de sexta-feira, quatro mandados de
prisão temporária contra profissionais da unidade. Um médico está
foragido.
A Justiça também converteu o mandado de
prisão temporária de 30 dias contra Virgínia em prisão preventiva. Dessa
forma, não há mais um prazo legal para liberação da médica. Virgínia
foi chefe da UTI do Hospital Evangélico por sete anos e está sendo
investigada por homicídio qualificado, acusada de ordenar a membros de
sua equipe o desligamento de aparelhos que mantinham pacientes vivos.
A denúncia que culminou na prisão de
Virgínia surgiu em 2012, feita por uma pessoa que conhecia a rotina da
UTI. “A pessoa entrou em contato com a Ouvidoria, que nos repassou a
denúncia e iniciamos a investigação”, afirmou a delegada Paula Brisola.
Desde que o caso veio à tona, pelo menos 50 denúncias contra a médica
foram registradas no Núcleo de Repressão aos Crimes Contra a Saúde
(Nucrisa) por ex-companheiros de trabalho e familiares de antigos
pacientes.(Veja)
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