Mulher reage a assalto e é assassinada dentro de ônibus em Recife

quinta-feira, fevereiro 21, 2013 Inaildo Dionisio 0 Comentários


Uma mulher morreu na noite desta quarta-feira (20) em uma tentativa de assalto dentro de um ônibus em Prazeres, Jaboatão dos Guararapes. De acordo com a polícia, Suany Muniz Rodrigues, de 33 anos, se recusou a entregar a bolsa aos supostos assaltantes e foi atingida por um disparo de arma de fogo na cabeça. A vítima ainda foi socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento de Lagoa Encantada, mas não resistiu.

Segundo a Polícia Militar, a vítima estava no ônibus 078 da empresa Metropolitana, que fazia a linha Barra de Jangada/Curado IV, quando, por volta das 21h, dois homens, não identificados, anunciaram o assalto. Ao reagir, a mulher, que mora no bairro do Curado I, foi baleada no ouvido esquerdo. "Ela não quis entregar seus pertences e um dos suspeitos revidou", contou o cabo Maurício da Silva Nascimento, do 19º Batalhão da Polícia Militar.

De acordo com o motorista do coletivo, que preferiu não se identificar, a vítima teria subido no ônibus no Shopping Guararapes, bairro de Piedade. Os suspeitos entraram antes, em Barra de Jangada. "Eles pagaram passagem normalmente. Um deles estava com uma camisa branca, de manga e com capuz cinza. O outro, vestia uma polo preta. Quando nos aproximamos da fábrica do conhaque Dreher, eles disseram que era um assalto", detalhou a testemunha. "Eles começaram a fazer a limpeza entre os passageiros, mas ela se recusou a dar a bolsa. Quando houve o disparo, o ônibus estava em movimento. Depois que atiraram, um deles gritou 'bora, desce que eu matei a mulher'".

O ônibus parou próximo ao Memorial Guararapes Cemitério e Crematório, no Km 79,3 da BR-101, onde a dupla desceu. "Quando eles saíram, tranquei a porta e fui para o hospital, mas a menina não sobreviveu", lamentou o condutor. O pai da vítima, nome não divulgado, esteve na UPA de Lagoa Encantada e, ao saber o que aconteceu com a filha, precisou ser socorrido.

Policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) iniciaram as investigações sobre o caso.

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