Duque avalia encontro com Dilma como a materialização de uma “estrada pra Brasília”

terça-feira, março 26, 2013 Inaildo Dionisio 0 Comentários




Uma metáfora bastante difundida durante a campanha eleitoral do prefeito Luciano Duque foi a de que ele, no PT, iria pavimentar uma “estrada” que ligaria Serra Talhada diretamente com o recursos do Governo Federal em Brasília. Eliminando, assim, os “atravessadores”. Após abraçar a presidente Dilma Rousseff (PT) durante evento de inauguração da Adutora do Pajeú, nesta segunda-feira (25), na Capital do Xaxado, Duque teve a certeza: “a estrada, que era uma metáfora, neste momento, se materializa”.

Em seu discurso, que durou pouco mais de 6 minutos, abrindo o evento, o prefeito de Serra avaliou a presença da presidente em sua terra como uma “ordem de serviço” para a estrada de que tanto se falou na eleição. “Presidenta, não vou aqui listar pedidos ao seu governo, até porque já estamos sendo assistidos por suas ações. Aqui já temos a Transnordestina, a Adutora do Pajeú, um Instituto Federal de Ciência e Tecnologia, universidade federal, creches, ônibus escolares, quadras poliesportivas e salas de aula climatizadas”, elencou.

O prefeito afirmou que a Capital do Xaxado se consolidou como polo médico e educacional por conta de investimentos federais, mas também estaduais. "Somos orgulhosos dos nossos números e queremos repartir isso com a senhora", disse Duque, fazendo questão de enfatizar os investimentos realizados pelo Governo do Estado no município, como a Faculdade de Medicina pela UPE e uma UPA-Especialidades. Em resposta às palavras do prefeito anfitrião, Dilma agradeceu pela “recepção calorosa”. Um público de 6.200 pessoas – números divulgados pela assessoria da presidência – recebeu a líder petista com gritos de “olê, olá, Dilma!”. 

“Quero cumprimentar Luciano Duque, nosso querido prefeito de Serra Talhada. Agradeço a você e a Eduardo Campos por isso”, disse a líder petista, iniciando o discurso. Emocionado, Duque finalizou de forma poética citando o Rei do Baião: "Como cantou Luiz Gonzaga, Riacho do Navio corre pro Pajeú, e o Rio Pajeú vai despejar no São Francisco... E agora tubulações cortam a caatinga e trazem de lá vida em forma de água para a nossa terra".  

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