Acidente de avião no Irã deixa 70 mortos e 32 sobreviventes
Aeronave caiu devido a tempestades de vento e neve que afetou o país
Pelo menos 70 pessoas morreram após um avião de passageiros cair neste domingo (9) no noroeste do Irã, perto da fronteira com a Turquia, segundo a agência oficial de notícias do país, Irna. A agência informa ainda que 32 pessoas sobreviveram.
Segundo a Irna, as informações são do vice-chefe das operações de resgate do Crescente Vermelho (a Cruz Vermelha dos países islâmicos), Heydar Heydari.
- Com base nas informações recebidas até o momento, 70 pessoas morreram e 32 ficaram feridas.
A agência Mehr, que citava outra fonte médica, informou que 70 cadáveres foram levados aos hospitais locais.
O avião da companhia IranAir decolou da capital iraniana, Teerã, com uma hora de atraso e seguia para o aeroporto de Orumiyeh quando ocorreu o acidente, por volta das 19h45, horário local (14h15 no horário de Brasília).
A principal suspeita é de que o mau tempo tenha causado o acidente. Neste domingo, o Irã enfrentou tempestades de vento e neve, o que levou, mais cedo, ao cancelamento de dois voos que fariam a rota Teerã- Orumiyeh, segundo a Irna.
O número de passageiro a bordo ainda não foi confirmado, mas os meios de comunicação locais afirmam que o avião transportava por volta de cem passageiros e tripulantes.
Em entrevista à agência de notícias Fars, o porta-voz do serviço de emergências do país, Gholam Reza Masoumi, afirmou inicialmente que "50 pessoas foram resgatadas com vida".
As autoridades iranianas ainda fazem o trabalho de resgate, mas encontram dificuldades por causa do mau tempo.
A Fars informa ainda que o modelo do avião seria um Fokker-100. Mas a agência Isna afirma que o avião seria um Boeing 727.
Em agosto, um Fokker-100 derrapou em uma pista ao aterrissar na cidade de Tabriz, ferindo levemente dois passageiros.
O Irã tem um histórico recente de acidentes aéreos causados pelo envelhecimento e falta de manutenção das aeronaves. Além disso, um embargo internacional dos Estados Unidos impede o país de comprar peças de reposição originais.
Fonte: R7.com
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