Banda larga pode ficar abaixo de R$ 35

quarta-feira, janeiro 12, 2011 Inaildo Dionisio 0 Comentários


O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, sinalizou nessa terça-feira que o preço para a internet banda larga pode ser ainda menor do que vem anunciando o governo com o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga), de R$ 35 para uma conexão de 512 kbps.
Para esse efeito, o governo vai interferir para ajudar os provedores de acesso com medidas que vão de linhas de financiamento a conversas com os Estados para redução de ICMS sobre serviços de telecomunicações.
Representantes dos provedores estiveram ontem com o ministro e listaram diversas reclamações, incluindo as altas cargas tributárias, dificuldades de crédito e de formalização de pequenos provedores. Essas empresas fazem a última etapa da conexão, ligando internet às casas.
O governo vai criar uma linha especial de financiamento no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com liberação do investimento por meio do cartão BNDES. Como contrapartida, o governo espera que os provedores ofereçam internet mais barata e de qualidade, e que os pequenos provedores possam penetrar em regiões que não despertam interesse das grandes empresas.
Paulo Bernardo quer fechar as propostas até maio. “Não podemos ficar aqui só negociando e negociando”, disse. Ele convocou as empresas a voltarem com uma planilha com todos os custos e problemas que enfrentam o quanto antes. Não é filantropia, queremos que os provedores tenham condição de fornecer internet a preços baixos.
INTERNET MÓVEL - O número de usuários de banda larga móvel deve superar 1 bilhão em 2011, poucos meses depois de terem atingido a marca dos 500 milhões, segundo a Ericsson. Durante o ano de 2010, um marco significativo em termos de usuários de banda larga móvel foi alcançado, uma vez que seus números superaram os 500 milhões no mundo, disse a Ericsson, maior fabricante de equipamentos para telefonia móvel do mundo, em comunicado. A Ericsson estima que esse número vai dobrar antes que 2011 acabe.
O uso de computadores portáteis, celulares e de tablets, mais recentemente, impulsionou a internet móvel nos últimos anos. O tráfego crescente de dados é visto pelo mercado como impulsionador das receitas das operadoras de telecomunicações e está provocando investimentos em redes, o que também ajuda o faturamento dos fabricantes de equipamentos.

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