Para historiador, Juiz que afirmou que Lampião era gay é um "estelionatario da história"
Responsável pela Fundação Cultural Cabra de Lampião, o serratalhadense Anildomá Souza, criticou duramente o Juiz aposentado Pedro de Morais pela publicação de “Lampião – O Mata Sete”, que sugere que o rei do Cangaço seria homossexual e Maria Bonita, adúltera. A publicação foi proibida de ser comercializada pelo Juiz Aldo Albuquerque, da 7ª Vara Cível de Aracaju.
“É uma estupidez tratar a história com tanta falta de respeito. Ele não tem nenhum fundamento ou base que permita essa informação”. Segundo a polêmica publicação, em 1922, Lampião levou um tiro no saco escrotal e ficou impotente, mantendo a partir daí esse triângulo amoroso com Maria Bonita e Luiz Pedro. “Não diz onde ele buscou fontes, com quem ele pesquisou. Pelo Nordeste, tive conversas com inimigos de Lampião e nenhum fez qualquer afirmação dessas. Ele é um estelionatário da história. Quer ganhar holofotes. E olha que falamos de um juiz”, disse Anildomá.
Para Souza, Virgulino é “o maior cartão de identidade da cultura nordestina”. Diz também que o projeto de erguer uma estátua em homenagem ao cangaceiro em Serra Talhada continua de pé.
Fonte: Nill Junior
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