Cinco presos em Operação Narke contra o comércio ilegal de botox em 8 estados
A Polícia Federal, em oito estados brasileiros, deflagrou na manhã desta terça-feira (03) a Operação Narke, que combate o comércio e utilização clandestina da toxina botulínica, sem a devida autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Já são 23 mandados judiciais contra distribuidores, profissionais de saúde e clínicas médicas espalhados pelo País. Cinco pessoas já foram presas.
De acordo com o delegado da Polícia Federal de Pernambuco e coordenador da operação estadual, Humberto Freire, estão sendo investigados envolvidos em Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e Alagoas. Só em Pernambuco, cerca de 40 profissionais podem ter alguma ligação com o comércio ilegal. Para os quatro primeiros estados, foram expedidos quatro mandados de prisão temporária, seis mandados de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a delegacia para prestar depoimentos) e 12 mandados de busca e apreensão. Nos outros locais, apenas algumas intimações serão requeridas, por enquanto.
De acordo com o delegado da Polícia Federal de Pernambuco e coordenador da operação estadual, Humberto Freire, estão sendo investigados envolvidos em Pernambuco, Minas Gerais, São Paulo, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e Alagoas. Só em Pernambuco, cerca de 40 profissionais podem ter alguma ligação com o comércio ilegal. Para os quatro primeiros estados, foram expedidos quatro mandados de prisão temporária, seis mandados de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a delegacia para prestar depoimentos) e 12 mandados de busca e apreensão. Nos outros locais, apenas algumas intimações serão requeridas, por enquanto.
As investigações, iniciadas em Pernambuco há cerca de nove meses, revelaram que o comércio funcionava diretamente entre distribuidores e profissionais de saúde. Na Paraíba e Pernambuco, um depósito clandestino já foi identificado. Em Minas Gerais, dois depósitos foram descobertos; já em São Paulo o número foi maior. Três locais de armazenamento ilegais foram os alvos descobertos pelos policiais. No depósito pernambucano, os agentes encontraram além de toxina botulímica de origem desconhecida, próteses mamárias em desconformidade com a Anvisa e frascos de Lipostabil, medicamento usado para queimar gordura localizada.
Os produtos, uma vez introduzidos ilegalmente no País, eram enviados para os diferentes estados pelos Correios. Neste mercado ilícito, a toxina botulínica, (amplamente utilizada para tratamentos estéticos, terapêuticos, disfunções neurológicas e motoras) era vendida por muito menos da metade do preço original, entre R$ 350 e R$ 400 (unidade). O exemplar autorizado chega a R$ 1.000, cada vidro.
Os pacientes que submeteram-se aos tratamentos com os produtos ilegais não tinham conhecimento do comércio clandestino e os médicos cobravam sempre os valores normais pelas substâncias. Segundo Humberto Freire, os riscos podem ser enormes. "Os riscos vão desde a ineficácia da cirurgia até migração do produto, podendo comprometer a saúde do paciente", ressaltou. Já foram intimados a prestar depoimentos 66 profissionais de saúde. As vítimas também serão chamadas pela Polícia Federal.
Os envolvidos responderão por crimes contra a saúde pública, configurado como crime hediondo, contrabando e formação de quadrilha. As penas variam entre 10 e 15 anos, com três e quatro anos de reclusão. O inquérito deve ser concluído em cerca de um mês, quando o prazo das prisões temporárias expira. O motivo pelo qual a Operação Narke foi deflagrada não pôde ser revelado.
INVESTIGAÇÃO - O nome da Operação Narke vem da mitologia grega. Narciso e Narcisimo são derivadas da palavra grega narke, que significa entorpecido. Para os gregos, Narciso simbolizava vaidade e insensibilidade. A operação contou com a participação de 80 agentes. (Do NE10)
Os produtos, uma vez introduzidos ilegalmente no País, eram enviados para os diferentes estados pelos Correios. Neste mercado ilícito, a toxina botulínica, (amplamente utilizada para tratamentos estéticos, terapêuticos, disfunções neurológicas e motoras) era vendida por muito menos da metade do preço original, entre R$ 350 e R$ 400 (unidade). O exemplar autorizado chega a R$ 1.000, cada vidro.
Os pacientes que submeteram-se aos tratamentos com os produtos ilegais não tinham conhecimento do comércio clandestino e os médicos cobravam sempre os valores normais pelas substâncias. Segundo Humberto Freire, os riscos podem ser enormes. "Os riscos vão desde a ineficácia da cirurgia até migração do produto, podendo comprometer a saúde do paciente", ressaltou. Já foram intimados a prestar depoimentos 66 profissionais de saúde. As vítimas também serão chamadas pela Polícia Federal.
Os envolvidos responderão por crimes contra a saúde pública, configurado como crime hediondo, contrabando e formação de quadrilha. As penas variam entre 10 e 15 anos, com três e quatro anos de reclusão. O inquérito deve ser concluído em cerca de um mês, quando o prazo das prisões temporárias expira. O motivo pelo qual a Operação Narke foi deflagrada não pôde ser revelado.
INVESTIGAÇÃO - O nome da Operação Narke vem da mitologia grega. Narciso e Narcisimo são derivadas da palavra grega narke, que significa entorpecido. Para os gregos, Narciso simbolizava vaidade e insensibilidade. A operação contou com a participação de 80 agentes. (Do NE10)
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