Adolescente de 14 anos estuprada na frente da amiga foi arrastada no chão dez metros antes de ser abusada
Em depoimento, elas disseram que o homem simulava estar armado com
uma faca e as obrigaram a ir com ele até uma trilha próxima, onde
cometeu abuso sexual contra uma delas.
A adolescente de 14 anos estuprada na frente da amiga
— também da mesma idade — na noite desta segunda-feira (24), foi
arrastada no chão por pelo menos 10 metros antes de ser abusada. A jovem
está bastante machucada e tem diversos hematomas nas pernas e nas
costas. As informações foram repassadas à reportagem do R7
pelo delegado-chefe da 9ª DP (Lago Norte), onde a ocorrência está
registrada, Giancarlos Junior, no começo da tarde desta quarta-feira
(26).
Junior explicou que a polícia fez buscas na região, um local de
difícil acesso e escondido no meio da mata, nesta terça-feira (25) e que
equipes fazem novas diligências neste momento à procura de provas que
possam identificar o agressor.
— Estamos investigando o caso ainda, mas podemos afirmar que a região
em que elas estavam não é um caminho movimentado ou usado pelas
pessoas. Ali é escondido, é uma espécie de trilha que liga o Varjão ao
Itaquari — regiões administrativas do DF.
As jovens voltavam de um passeio a uma cachoeira que fica entre as
duas cidades — Varjão e Itaquari — quando foram abordadas pelo homem.
Elas contaram à polícia que foram agarradas pelo cabelo e, mediante
muita força física, foram rendidas.
O delegado informou que uma das vítimas conseguiu fugir porque
começou a gritar muito e a pedir socorro, o que pode ter "atordoado" o
agressor.
— Ela também deu um tapa no rosto dele e escapou.
As duas meninas prestaram depoimento e foram encaminhadas ao IML
(Instituto Médico Legal) para os exames pertinentes e em seguida ao
Instituto de Identificação da Polícia Civil, para confecção do
retrato-falado do suspeito. No entanto, o delegado afirmou que as jovens
não puderam colaborar com o retrato porque estavam muito abaladas
emocionalmente.
— Vamos ouví-las novamente nos próximos dias.
O agressor continua foragido.
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