Região do semiárido deve ter 20% menos chuva até 2040, diz relatório
Um relatório divulgado pelo Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas,
que reúne resultados de várias comunidades científicas especializadas em
clima, lança um alerta para Pernambuco: a redução das chuvas em 20% e o
aumento da temperatura em áreas do semiárido, até o ano de 2040. Diante
da situação de urgência, o estado apresenta, nesta sexta-feira (21), no
Recife, o documento “Base Científica das Mudanças Climáticas – Primeiro
Relatório de Avaliação Nacional - Volume 1”.
De acordo com o presidente da Comissão Científica de Combate à Desertificação da Organização das Nações Unidas (ONU), Antônio Rocha Magalhães, ao contrário do que alguns céticos dizem, o problema do aquecimento global já é algo comprovado pela comunidade científica. “Já existe uma experiência grande, de milhares de cientistas que estão há várias décadas se aprofundando sobre a questão, com base em modelos muitos complexos. Já está comprovado que a atividade humana interfere no clima, que deve aumentar dois graus até 2100 ou pelo menos um grau e meio até 2040”, alertou.
O estado de Pernambuco, que tem mais de 90% do território localizado em área de semiárido e que possui um litoral com um nível muito baixo em relação ao do mar, é considerado pelos especialistas como um “hotspot”: uma área que sentirá mais fortemente os efeitos do aquecimento. Secas mais graves e problemas de erosão nas praias do Grande Recife já são alguns indícios de que a situação precisa ser estudada, para serem apresentadas soluções.
Sertão
Para o relatório, em relação ao Sertão pernambucano, a expectativa é de que a umidade diminua, fazendo com que a água acumulada no solo fique escassa tanto para a agricultura quanto para outras atividades. “Temos cem anos de experiência para lidar com a situação da seca e não podemos dizer que estamos totalmente adaptados. Precisamos reforçar o que temos feito e enfrentar novos desafios”, contou Antônio Magalhães.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente de Pernambuco, Sérgio Xavier, o estado já vem tomando algumas medidas para enfrentar os efeitos do aquecimento, como o 1º Plano Estadual de Mudanças Climáticas - um documento que define tarefas do governo, das empresas e da sociedade, pioneiro no Brasil.
Nesta sexta-feira, o governador Eduardo Campos deve lançar o projeto de triplicação do Parque do Horto de Dois Irmãos, no Recife, como uma das medidas de preservação. Em relação às praias, já está em andamento o projeto de recuperação das faixas de areia do trecho que vai de Jaboatão a Paulista, no Grande Recife. No Semiárido temos vários programas.
Além do governo, a população também pode tomar atitudes para enfrentar os problemas. “Cada um pode fazer muita coisa; um dos grandes problemas do aquecimento global é a emissão de gases do efeito estufa, que são gerados na produção de energia. Portanto, deve-se economizar combustível, andar de bicicleta, separar lixo, fazer a sua parte do dia a dia, escolhendo produtos mais saudáveis”, comentou Xavier.
O encontro para discutir os resultados do relatório e apontar medidas de enfrentamento acontece no Hotel Ondamar, em Boa Viagem, na Zona Sul da capital, a partir das 9h. O evento é aberto ao público.
De acordo com o presidente da Comissão Científica de Combate à Desertificação da Organização das Nações Unidas (ONU), Antônio Rocha Magalhães, ao contrário do que alguns céticos dizem, o problema do aquecimento global já é algo comprovado pela comunidade científica. “Já existe uma experiência grande, de milhares de cientistas que estão há várias décadas se aprofundando sobre a questão, com base em modelos muitos complexos. Já está comprovado que a atividade humana interfere no clima, que deve aumentar dois graus até 2100 ou pelo menos um grau e meio até 2040”, alertou.
O estado de Pernambuco, que tem mais de 90% do território localizado em área de semiárido e que possui um litoral com um nível muito baixo em relação ao do mar, é considerado pelos especialistas como um “hotspot”: uma área que sentirá mais fortemente os efeitos do aquecimento. Secas mais graves e problemas de erosão nas praias do Grande Recife já são alguns indícios de que a situação precisa ser estudada, para serem apresentadas soluções.
Sertão
Para o relatório, em relação ao Sertão pernambucano, a expectativa é de que a umidade diminua, fazendo com que a água acumulada no solo fique escassa tanto para a agricultura quanto para outras atividades. “Temos cem anos de experiência para lidar com a situação da seca e não podemos dizer que estamos totalmente adaptados. Precisamos reforçar o que temos feito e enfrentar novos desafios”, contou Antônio Magalhães.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente de Pernambuco, Sérgio Xavier, o estado já vem tomando algumas medidas para enfrentar os efeitos do aquecimento, como o 1º Plano Estadual de Mudanças Climáticas - um documento que define tarefas do governo, das empresas e da sociedade, pioneiro no Brasil.
Nesta sexta-feira, o governador Eduardo Campos deve lançar o projeto de triplicação do Parque do Horto de Dois Irmãos, no Recife, como uma das medidas de preservação. Em relação às praias, já está em andamento o projeto de recuperação das faixas de areia do trecho que vai de Jaboatão a Paulista, no Grande Recife. No Semiárido temos vários programas.
Além do governo, a população também pode tomar atitudes para enfrentar os problemas. “Cada um pode fazer muita coisa; um dos grandes problemas do aquecimento global é a emissão de gases do efeito estufa, que são gerados na produção de energia. Portanto, deve-se economizar combustível, andar de bicicleta, separar lixo, fazer a sua parte do dia a dia, escolhendo produtos mais saudáveis”, comentou Xavier.
O encontro para discutir os resultados do relatório e apontar medidas de enfrentamento acontece no Hotel Ondamar, em Boa Viagem, na Zona Sul da capital, a partir das 9h. O evento é aberto ao público.
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