Água Preta é palco de conflito entre militantes políticos
A impugnação da candidatura de Armando
Souto (PDT) a prefeito de Água Preta, na Mata Sul, pelo Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) na noite desta terça-feira, 25, causou tumulto
na cidade. Após tomar conhecimento da decisão judicial, militantes do
prefeito Eduardo Coutinho (PSB), que disputa a reeleição, teriam ido às
ruas festejar. Os partidários de Souto teriam tomado como uma ofensa.
Começou o conflito. O protesto teria chegado às portas da prefeitura e o
grupo do pedetista é acusado pelos socialistas de tentar invadir o
órgão.
“Fui informado que jogaram pedras e
agrediram pessoas, então chamei a polícia”, disse o prefeito. Ele estava
em casa e afirmou que tem evitado sair para não entrar em confrontos.
Policiais do 10º Batalhão de Polícia Militar foram enviados para deter a
manifestação. De acordo com a Delegacia de Polícia da 75ª
Circunscrição, no entanto, até o final da noite não havia registros de
ocorrências.
Eduardo Coutinho deverá acionar a
justiça contra Armando Souto. “Vamos ver que providências tomaremos. Foi
um ataque à nossa candidatura”, disse. O pedetista não foi encontrado
pela reportagem para comentar o assunto. No início da campanha o
Tribunal Regional Eleitoral (TRE) chegou a enviar representantes à
cidade com o intuito de apaziguar conflitos entre adversários. O
município tem três candidato ao Executivo. Além dos dois políticos em
questão, disputa a cadeira Tibério Tito (PV), que é filho do ex-prefeito
João Tito.
Entenda o caso
Armando Souto teve o registro impugnado
porque teve negada a legenda pelo PDT. A comissão provisória do partido
havia decido, em uma convenção celebrada no dia 18 de julho, que ele
seria o candidato a prefeito. Dias depois essa comissão foi dissolvida e
instituída outra que em 30 de junho declarou apoio ao PSB, entrando
para a coligação de Eduardo Coutinho.
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