Coma do cantor Dominguinhos é irreversível, diz jornal
O
coma do músico pernambucano Dominguinhos, 71, é irreversível, segundo
informações do jornal “Diário de Pernambuco” divulgadas nesta
sexta-feira (15).
De acordo
com o jornal, a família do músico foi informada pela equipe do Hospital
Sírio Libanês, onde está internado, no dia 25 de fevereiro que o estado
de saúde do sanfoneiro era irreversível.
Apenas agora, no entanto, o
filho mais velho de primeiro casamento do cantor, Mauro da Silva Moraes,
resolveu divulgar o estado de saúde de seu pai, em respeito aos fãs.
“Quando
meu pai ainda estava internado em Recife, um médico disse que ele não ia
mais acordar. Não acreditei, outros médicos disseram que ele poderia
sair do coma. Ele abria os olhos e ficava todo mundo esperançoso”, disse
Mauro ao jornal pernambucano.
“No mês
passado, o médico dele no Sírio-Libanês falou que o coma não tinha mais
volta. Eu perguntei se ele ia acordar e ele me disse que não, que o
quadro do meu pai estava caminhando para um coma vegetativo”, lembrou o
filho.
“É triste
saber que os admiradores não sabem o verdadeiro estado de saúde dele. As
pessoas pensavam que ele estava melhorando. O marca-passo foi retirado,
um dos rins está funcionando, mas ele não tem reação alguma. Faz alguns
movimentos, como apertar a mão, mas os médicos disseram que é
involuntário. Oro todo dia para ele acordar. Milagres existem”, revelou.
O músico
Dominguinhos havia sido transferido do Hospital Santa Joana, no Recife,
para o hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, no dia 13/1, e respondia
bem ao tratamento médico.
Dominguinhos
foi internado com um quadro de infecção respiratória e arritmia
cardíaca. Ele foi submetido a uma traqueostomia e também vinha passando
por sessões de hemodiálise.
José
Domingos de Morais nasceu em Garanhuns, em 12 de fevereiro de 1941.
Considerado herdeiro artístico de Luiz Gonzaga, conheceu o rei do baião
com apenas oito anos de idade. Aos 13, já morando no Rio de Janeiro,
ganhou a primeira sanfona de Gonzaga.
Em 2010,
Dominguinhos foi o vencedor do Prêmio Shell de Música Brasileira. Na
premiação, recebeu no palco Gilberto Gil e Elba Ramalho para apresentar
clássicos como “Eu só quero um xodó” e “Aconchego”. Em 2002, ganhou o
Grammy Latino com o CD “Chegando de mansinho”.
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