Suspeitos de agressão na Paulista vão para Fundação Casa e CDP

segunda-feira, novembro 15, 2010 Inaildo Dionisio 0 Comentários


Transferência ocorreu na madrugada desta segunda-feira (15).

Crimes ocorreram no domingo; três pessoas ficaram feridas.



Os cinco jovens envolvidos na agressão a três pessoas neste domingo (14) na Avenida Paulista, em São Paulo, foram transferidos na madrugada desta segunda-feira (15) do 5º Distrito Policial, na Aclimação, onde estavam presos. Todos deixaram o local em um carro da polícia.
Os quatro adolescentes foram levados para uma unidade da Fundação Casa no Brás, região central. O único maior de idade foi transferido para o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros. Ele vai responder por lesão corporal gravíssima e formação de quadrilha.
A primeira agressão foi contra dois rapazes que estavam perto da Estação Brigadeiro do Metrô. Um conseguiu fugir, mas o outro ficou tão machucado que precisou ser levado para o hospital.

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Grupo usou lâmpadas como bastão para agredir jovem na Paulista 'Foi violência gratuita', diz delegado sobre agressões a jovens em SP Mãe defende punição para o próprio filho após agressões na Av. Paulista Um pouco mais adiante, uma nova cena de violência, desta vez contra três rapazes. Foram os vigias de prédios que acabaram com a agressão. Duas lâmpadas fluorescentes foram usadas como bastão e atingiram o rosto de um dos agredidos. “Ele deu um grito pra chamar a nossa atenção. Na hora que olhei ele foi e lançou a lâmpada no meu rosto”, disse a vítima.
Para o delegado responsável pelo caso, a violência pode ter sido motivada por preconceito, já que nos dois grupos agredidos havia homossexuais. “O que existe na realidade, é uma agressão sem sentido das pessoas que não se conformam com a situação de alguém, o modo de vida ou tal, eu acho que isso aí é uma coisa que deveria parar. Cada um cuidar da sua vida, e deixar a pessoa ter a vida dela, não interessa a vida dela”, disse José Matalo Neto.
Na delegacia, a mãe de um dos menores estava chocada com a atitude do filho. “É um sentimento de se sentir mal, chateada, magoada porque a gente não quer que aconteça esse tipo de coisa. Eles são meninos de 16 anos. Eles não são meninos criados pra isso, a gente sempre tenta criar o filho com carinho com compreensão, mas infelizmente estavam num grupo, eu acho que um acabou motivando o outro, e acabou acontecendo.”
 
Portal G1

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