Polícia da Paraíba indicia dez pelo estupro coletivo em Queimadas
Foram indiciados, nesta quarta-feira (22), os dez suspeitos de praticar o estupro coletivo de cinco mulheres no município de Queimadas, Agreste Paraibano. De acordo com a delegada de Homicídios de Campina Grande, Cassandra Duarte, os sete homens e três adolescentes vão responder por formação de quadrilha, estupro, homicídios e porte ilegal de armas. O inquérito foi concluído e será encaminhado à Justiça.
Nem todos os indiciados confessaram o crime. Segundo Cassandra, Eduardo Silva - apontado como mentor de toda a trama - ainda nega ter participado da violência. Ele continua afirmando que todos na festa foram vítimas de assalto enquanto comemoravam o aniversário do irmão, Luciano Silva. "Mesmo assim, todos sabiam que os estupros iriam acontecer e participaram do ato", explicou a delegada.
Depois que o documento for entregue à Justiça, o Ministério Público Estadual decidirá se vai oferecer denúncia contra os sete adultos que estão presos e os três adolescentes detidos.
O CASO - Cinco mulheres foram estupradas e duas mortas no último dia 11, no município de Queimadas, interior da Paraíba. Elas participavam de uma festa de aniversário, na casa de um amigo, quando a casa foi invadida por homens encapuzados, que amarraram todas as mulheres da casa e estupraram as cinco jovens.
Após o ato sexual, a recepcionista Michele Domingues da Silva, de 29 anos, e a professora Isabela Pajussara Frazão Monteiro, de 27 (ambas na foto), foram assassinadas porque reconheceram os agressores. Eles eram todos amigos. Michele foi morta em frente à igreja do Centro de Queimadas, atiginda por quatro tiros.
Já Isabela foi encontrada já sem vida na estrada que liga Queimadas a Fagundes, dentro do carro usado na fuga dos criminosos. Ela foi atingida por três disparos. O corpo estava com uma meia dentro da boca e hematomas pelo corpo. Três dos dez acusados foram presos durante o velório de Michele. (Do NE10/ Paraíba)
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