Tragédia em Toritama: Ex-presidiário é morto a tiros e a sobrinha de 10 anos acaba morrendo ao ser atingida por bala perdida
O fato aconteceu por volta das 17:h desta terça-feira (27), no bairro Novo Coqueiral, na rua México em Toritama, capital do jeans. O ex-presidiário Cícero Tarcísio de Sousa, de 28 anos, que morava na mesma rua onde aconteceu a tragédia, estava com sua sobrinha, Ivania Maria Conceição da Silva, de 10 anos, quando dois elementos em uma moto vermelha se aproximaram das vítimas e já foram atirando. Cícero, tombou sem vida no local, Ivania ainda chegou a ser socorrida para o Hospital Municipal de Toritama, mas não resistiu aos ferimentos e morreu ao dar entrada naquela unidade hospitalar.
De acordo com testemunhas a garota estava brincando quando foi atingida por um único disparo no tórax, mas especificamente no coração que foi transfixante. Dona Maria Bernadete conceição da silva, mãe da menor e irmã do ex-presidiário informou que foi tudo muito rápido e que só ouviu os tiros e quando saiu de casa, o irmão estava morto e a filha tinha sido socorrida.
A delegada de Toritama Dra. Jimena Gouveia, foi até o local do duplo assassinato para assim iniciar as investigações. Ela disse que está se empenhando ao Máximo nesse caso e que em breve teremos novidades, ela não apontou motivação disse apenas que foi um crime de execução.
O Major João Bosco, comandante da 3ª CIPM sediada em Santa Cruz do Capibaribe, também foi ao local e falou que as organizações governamentais tem que se dedicar e dar sua contribuição para que outras atitudes possam ser feitas, ele citou a necessidade de instalação de câmeras na cidade e frisou que Toritama tem que se basear em outros modelos de gestão para combater a criminalidade. Ele usou como exemplo a cidade de caruaru, como um projeto que deu certo segundo ele, onde neste caso inibe os bandidos para que assim deixem de praticar tais crimes.
Após o levantamento cadavérico , os corpos foram encaminhados para o IML de Caruaru, com estes sobe para 4 homicídios em março na cidade e 7 no ano. (De Adielson Galvão)
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