Em Ouricuri: água é desviada para irrigar plantação de maconha
Além de enfrentar a estiagem que vem destruindo plantações e matando animais no Sertão do estado, algumas famílias precisam lidar com o roubo de água. Na caatinga seca, é possível encontrar sítios com pastos verdes e rebanhos bem alimentados. Só há um problema: a água que irriga estes terrenos pode ser furtada.
Agricultores como Edésio Domingos sofrem com as consequências cada vez maiores da seca: “A terra aqui é seca, a água só dá mesmo para o consumo da gente”, desabafa. Os suspeitos de furtar a água geralmente fogem quando percebem a aproximação dos técnicos da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), junto com a polícia.
O engenheiro Fernando Lobo explica que as pessoas estão sendo investigadas: “Estamos em busca delas, porque elas estão tirando a água dos centros urbanos para proveito próprio, inclusive com ganhos financeiros”. Em Ouricuri, município a 630 quilômetros do Recife, uma ligação clandestina de abastecimento estava sendo utilizada para criar peixes.
Para combater o furto, que também diminui a pressão nos tubos das adutoras, comprometendo o abastecimento das cidades, as equipes precisam sobrevoar a região, em busca de áreas suspeitas. Na segunda etapa, por terra, agentes usam um aparelho especial para escutar a água passando pelos canos enterrados.
As equipes se impressionam com as irregularidades encontradas: em uma das buscas, conseguiram descobrir plantações de maconha, que camufladas na caatinga, eram irrigadas com a água que deveria ser destinada para ajudar a população.
Agricultores como Edésio Domingos sofrem com as consequências cada vez maiores da seca: “A terra aqui é seca, a água só dá mesmo para o consumo da gente”, desabafa. Os suspeitos de furtar a água geralmente fogem quando percebem a aproximação dos técnicos da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), junto com a polícia.
O engenheiro Fernando Lobo explica que as pessoas estão sendo investigadas: “Estamos em busca delas, porque elas estão tirando a água dos centros urbanos para proveito próprio, inclusive com ganhos financeiros”. Em Ouricuri, município a 630 quilômetros do Recife, uma ligação clandestina de abastecimento estava sendo utilizada para criar peixes.
Para combater o furto, que também diminui a pressão nos tubos das adutoras, comprometendo o abastecimento das cidades, as equipes precisam sobrevoar a região, em busca de áreas suspeitas. Na segunda etapa, por terra, agentes usam um aparelho especial para escutar a água passando pelos canos enterrados.
As equipes se impressionam com as irregularidades encontradas: em uma das buscas, conseguiram descobrir plantações de maconha, que camufladas na caatinga, eram irrigadas com a água que deveria ser destinada para ajudar a população.
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