Espanha derrota Portugal nos pênaltis e vai à final
A Espanha derrotou Portugal nos pênaltis, por 4 a 2, após empate sem gols no tempo normal e na prorrogação, e garantiu presença em mais uma final de Eurocopa. Depois da sofrida vitória nesta quarta-feira, em Donetsk, na Ucrânia, a seleção espanhola espera agora a definição do seu adversário na decisão de domingo, que sai no jogo desta quinta entre Alemanha e Itália.
Atual campeã mundial, a Espanha pode se tornar a primeira seleção na história a conquistar duas edições seguidas da Eurocopa, depois do título que ganhou em 2008, no torneio realizado na Áustria e na Suíça. Antes disso, a seleção espanhola tinha vencido a competição continental também em 1964, sendo que foi vice-campeã em 1984, quando perdeu a final para a França.
Ainda sonhando com o inédito título europeu, Portugal apostou tudo no astro Cristiano Ronaldo, mas ele não conseguiu levar a equipe para a final - não teve chance nem mesmo de fazer a última cobrança na decisão por pênaltis. E a seleção portuguesa acabou sendo eliminada novamente pela Espanha, assim como aconteceu nas oitavas de final da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul.
Na semifinal, o técnico Vicente del Bosque surpreendeu na escalação espanhola. Apesar de ter Fernando Torres e Fabregas como opções para a posição - tinha feito um revezamento entre os dois nos jogos anteriores -, ele optou por colocar Negredo no ataque titular. Mas o atacante do Sevilla não teve muito sucesso. Assim, a Espanha sofreu com a falta de ímpeto ofensivo.
Do outro lado, o técnico Paulo Bento armou um eficiente esquema tático na seleção portuguesa para o duelo desta quarta-feira, apostando na marcação sob pressão para diminuir a posse de bola espanhola. A estratégia deu certo, fazendo com que a Espanha tivesse pouco espaço para jogar e atacar. Além disso, Portugal levou mais perigo quando conseguiu chegar ao gol adversário.
Diante desse cenário, em que prevaleceu a marcação dos dois lados, o jogo em Donetsk foi truncado, com muito equilíbrio e poucas chances de gols. No primeiro tempo, a Espanha teve uma boa oportunidade com Xavi aos 28 minutos, enquanto Portugal respondeu com Cristiano Ronaldo aos 30. Na segunda etapa, o panorama continuou o mesmo, sem espaço para que alguém abrisse o placar.
No final do tempo regulamentar, Portugal esteve mais perto do gol. Cristiano Ronaldo teve duas faltas perigosas praticamente seguidas, na entrada da área, mas bateu mal. O grande astro português ainda poderia ter decidido o jogo nos acréscimos, quando a seleção portuguesa puxou um rápido contra-ataque e ele, sozinho na área, errou e chutou por cima do gol de Casillas.
Com o empate, a decisão foi para a prorrogação. Na primeira etapa do tempo extra, a Espanha esteve melhor. E criou sua principal chance durante toda a partida aos 13 minutos, quando Iniesta recebeu dentro da área e chutou colocado, para grande defesa do goleiro Rui Patrício. Sergio Ramos também quase marcou aos 15, numa forte cobrança de falta que passou perto da trave.
Assim como aconteceu na etapa inicial, a Espanha também foi melhor no segundo tempo da prorrogação. Teve outra ótima chance aos cinco minutos, quando Jesus Navas chutou forte e Rui Patrício conseguiu defender. Depois disso, Pedro ainda puxou um bom contra-ataque, mas demorou para definir a jogada e permitiu a recuperação da defesa. Assim, a decisão foi mesmo para os pênaltis.
Nos pênaltis, as duas seleções começaram errando: Rui Patricio defendeu a cobrança de Xabi Alonso e Casillas fez o mesmo com João Moutinho. Depois, Iniesta, Piqué e Sergio Ramos marcaram do lado espanhol, enquanto Pepe e Nani fizeram para Portugal. Aí, Bruno Alves mandou a bola no travessão e Fabregas bateu para fazer 4 a 2, definindo a classificação da Espanha. (Agência Estado)
Atual campeã mundial, a Espanha pode se tornar a primeira seleção na história a conquistar duas edições seguidas da Eurocopa, depois do título que ganhou em 2008, no torneio realizado na Áustria e na Suíça. Antes disso, a seleção espanhola tinha vencido a competição continental também em 1964, sendo que foi vice-campeã em 1984, quando perdeu a final para a França.
Ainda sonhando com o inédito título europeu, Portugal apostou tudo no astro Cristiano Ronaldo, mas ele não conseguiu levar a equipe para a final - não teve chance nem mesmo de fazer a última cobrança na decisão por pênaltis. E a seleção portuguesa acabou sendo eliminada novamente pela Espanha, assim como aconteceu nas oitavas de final da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul.
Na semifinal, o técnico Vicente del Bosque surpreendeu na escalação espanhola. Apesar de ter Fernando Torres e Fabregas como opções para a posição - tinha feito um revezamento entre os dois nos jogos anteriores -, ele optou por colocar Negredo no ataque titular. Mas o atacante do Sevilla não teve muito sucesso. Assim, a Espanha sofreu com a falta de ímpeto ofensivo.
Do outro lado, o técnico Paulo Bento armou um eficiente esquema tático na seleção portuguesa para o duelo desta quarta-feira, apostando na marcação sob pressão para diminuir a posse de bola espanhola. A estratégia deu certo, fazendo com que a Espanha tivesse pouco espaço para jogar e atacar. Além disso, Portugal levou mais perigo quando conseguiu chegar ao gol adversário.
Diante desse cenário, em que prevaleceu a marcação dos dois lados, o jogo em Donetsk foi truncado, com muito equilíbrio e poucas chances de gols. No primeiro tempo, a Espanha teve uma boa oportunidade com Xavi aos 28 minutos, enquanto Portugal respondeu com Cristiano Ronaldo aos 30. Na segunda etapa, o panorama continuou o mesmo, sem espaço para que alguém abrisse o placar.
No final do tempo regulamentar, Portugal esteve mais perto do gol. Cristiano Ronaldo teve duas faltas perigosas praticamente seguidas, na entrada da área, mas bateu mal. O grande astro português ainda poderia ter decidido o jogo nos acréscimos, quando a seleção portuguesa puxou um rápido contra-ataque e ele, sozinho na área, errou e chutou por cima do gol de Casillas.
Com o empate, a decisão foi para a prorrogação. Na primeira etapa do tempo extra, a Espanha esteve melhor. E criou sua principal chance durante toda a partida aos 13 minutos, quando Iniesta recebeu dentro da área e chutou colocado, para grande defesa do goleiro Rui Patrício. Sergio Ramos também quase marcou aos 15, numa forte cobrança de falta que passou perto da trave.
Assim como aconteceu na etapa inicial, a Espanha também foi melhor no segundo tempo da prorrogação. Teve outra ótima chance aos cinco minutos, quando Jesus Navas chutou forte e Rui Patrício conseguiu defender. Depois disso, Pedro ainda puxou um bom contra-ataque, mas demorou para definir a jogada e permitiu a recuperação da defesa. Assim, a decisão foi mesmo para os pênaltis.
Nos pênaltis, as duas seleções começaram errando: Rui Patricio defendeu a cobrança de Xabi Alonso e Casillas fez o mesmo com João Moutinho. Depois, Iniesta, Piqué e Sergio Ramos marcaram do lado espanhol, enquanto Pepe e Nani fizeram para Portugal. Aí, Bruno Alves mandou a bola no travessão e Fabregas bateu para fazer 4 a 2, definindo a classificação da Espanha. (Agência Estado)
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