Lula usou R$ 44 milhões públicos com “gastos secretos”; de hotel a comida de bicho
Parte dos gastos da Presidência da República com cartões corporativos
podem ser classificados como “sigilosos”, supostamente por se tratarem
de “informações estratégicas para a segurança da sociedade e do
Estado. O jornal O Estado de São Paulo teve acesso à
planilha do Palácio do Planalto referente aos gastos de 2003 a 2010 –
que engloba os dois governos Lula. E os “gastos secretos” não foram com
coisas lá tão importantes para a nação. Somadas em R$ 44,5 milhões nos
oito anos de Lula no Planalto, as despesas sigilosas incluem hoteis de
luxo, produtos de limpeza, (muitas) sementes, material de caça e pesca e
até comida para animais domésticos.
Do referido valor, R$ 31,6 milhões referem-se a despesas com hotéis e
locação de carros. O valor restante (R$ 12,9 milhões), divide-se em 106
itens, que incluem comissões e corretagem, despesas com excesso de
bagagem, serviços médicos, taxas de estacionamento, pedágio, material
esportivo e produtos médicos. Os gastos foram realizados por servidores
do Gabinete de Segurança Institucional, do Gabinete Pessoal do
ex-presidente da República e ordenadores de despesa da Presidência. Mas
parte dessas “despesas secretas” não se enquadra em informações
estratégicas e de segurança.
O cartão corporativo foi criado em 2001, ainda no governo FHC,
exatamente para dar mais transparência aos gastos oficiais. Auditorias
do Tribunal de Contas da União (TCU) já apontavam para a irregularidade
do segredo de alguns gastos com cartão corporativo. A Legislação afirma
que cabe ao gestor regulamentar o uso da verba sigilosa.
MAIS ÉTICA - Nos nove primeiros meses de 2011, primeiro ano do governo Dilma, 46,2% das despesas do cartão corporativo estão inclusas na lista de “sigilosas”. O percentual soma R$ 21,3 milhões dos R$ 46,1 mi. A maioria é de compras e saques da Presidência da República, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Polícia Federal. Com informações do jornal O Estado de S. Paulo. (Jamildo)
MAIS ÉTICA - Nos nove primeiros meses de 2011, primeiro ano do governo Dilma, 46,2% das despesas do cartão corporativo estão inclusas na lista de “sigilosas”. O percentual soma R$ 21,3 milhões dos R$ 46,1 mi. A maioria é de compras e saques da Presidência da República, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Polícia Federal. Com informações do jornal O Estado de S. Paulo. (Jamildo)
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