Encontros e Desencontros
Quando o brilho do
olhar vestiu-se em luto
Uma lágrima rolou por
minha face
Já não tenho sequer um
atributo
Pra o fim que se deu no
nosso enlace
Apaguei da memoria os
seus gemidos
E também meus olhares
atrevidos
Quando às vezes você se
aproximava
Eu não sei em qual
ponto do trajeto
Nós perdemos assim, tão
por completo.
Esse amor que a gente
cultivava.
Eu perdi a mulher que
eu tanto amava
A mulher que eu amava
me perdeu
Essa perda eu nunca
imaginava
Não sei quem perdeu
mais, se ela ou eu.
Só ficou seu perfume
pela casa
A saudade queimando
feito brasa
O orgulho tampando
nossas vistas
Toda noite me vem à
recaída
A angústia com a cama é
dividida
Essa dor que é perversa
e egoísta.
Me tornei esse ser tão
pessimista
Orgulhoso, medroso e vulnerável.
E por mais que meu
coração insista
Eu sequer voltarei a
ser amável
Me contaram que ela às
vezes chora
Do seu peito, tentou
arrancar fora.
Esse amor que ela tem,
mas foi em vão.
Eu também já pensei em
esquecê-la
Mas não posso viver sem
minha estrela
Desse jeito, o culpado
é o coração.
Mergulhado num mar de
solidão
Velejando no barco da
saudade
Dois amantes sofrendo
sem razão
Só por causa de orgulho
e vaidade
Decidi, vou tomar uma atitude.
Sendo assim, pode ser
que ela mude.
E me aceite de volta
novamente
Esquecendo as besteiras
do passado
E vivendo de novo lado
a lado
Com certeza será bem
diferente.
(Do poeta: Henrique Brandão)
Aha, essa é pesada Poeta.
ResponderExcluirO poeta arrebentou na inspiraçao..
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