Policiais de São Paulo não podem mais prestar socorro a vítimas de crime
Os efeitos da Resolução nº 8, de 20 de dezembro de 2012, Conselho de
Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Presidência da República, já
são sentidos na prática – as polícias de São Paulo são as primeiras a
assimilar e admitir que policiais não prestem mais socorro a vítimas de
violência em ocorrências policiais:
A partir desta
terça-feira (8) todos os policiais de São Paulo que atenderem
ocorrências com vítimas graves não poderão socorrê-las. Elas terão de
ser resgatadas pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ou
pela equipe de emergência médica local.
Entende-se como
graves os casos de homicídio, tentativa de homicídio, latrocínio (roubo
seguido de morte), lesão corporal grave e sequestro que resultou em
morte. Nesse rol de crimes estão inclusos os que tiveram a participação
direta de policiais.
A decisão do
secretário da Segurança Pública Fernando Grella Vieira está em uma
resolução que será publicada no “Diário Oficial”.
A Folha apurou
que o objetivo da mudança no procedimento operacional é, entre outros,
evitar que a cena do crime seja alterada por policiais e garantir que o
atendimento às vítimas seja feito por profissionais habilitados, como
médicos e socorristas.
“Mais importante
do que socorrer rapidamente é socorrer com qualidade. Nos acidentes de
trânsito o policial não pode socorrer. Nos casos de homicídio deve ser
assim também”, afirmou o coronel da reserva da PM José Vicente da Silva
Filho, que discutiu o tema com o secretário.
Para o sociólogo
José dos Reis Santos Filho, a medida é positiva ao preservar o local do
crime, o que interfere na apuração futura dos fatos.A preocupação dele,
no entanto, é com os casos em que uma simples atuação do policial pode
salvar uma vida.
“Em um caso de
urgência, sabendo que o socorro vai tardar, o policial tem condições de
fazer um torniquete, ele vai ficar parado, assistindo a pessoa morrer?”,
questionou.
Considero a medida acertada. Os demais
estados deveriam adotar o mesmo posicionamento, deixando claro o limite
da intervenção policial na cena do crime. (Abordagem Policial)


se você leva um tiro no peito num assalto em São Paulo,o policial que chega ao invés de lavar você bem rápido para o hospital,vai dizer pra você fica paradinho amigo no lugar aonde você levo o tiro para quando você morre não atrapalha a pericia.
ResponderExcluirEsse governo de São Paulo tá muitio preocupado com a população... Ele quer é que o povo morra!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirValeu São Paulo, não confia na Polícia né? E acha que todos os crimes da cidade quem pratica é polícia, em outras palavras tá chamando os policiais de marginais..
Luiz Antonio do Santos
Fala serio! O governo nao ta nem ai pro povo quer mais e que morra mesmo. Se essa lei chegar em pernambuco estamos ferrados pelo menos a samu de Petrolina anda completamente desestruturada, sem medicos, sem enfermeiros e sem carros.
ResponderExcluirmudaram a lei bem rápido para marginalizar a policia,agora mudar a lei para punir com mais rigor os bandidos não fizeram nada.
ResponderExcluir