Procissão termina em protesto de fiéis e agressão a padre
O que era para ser uma celebração para Nossa Senhora do Pilar acabou em protesto. Algumas pessoas se rebelaram por concordar com a fiscalização feita nos barcos que iriam participar da procissão marítima em homenagem à padroeira de Itamaracá, no Litoral Norte do Estado, na tarde deste sábado (05).
Este ano, a Polícia Militar e a Capitania dos Portos decidiram reforçar o combate ao consumo de bebidas a borde e exigiram o uso de coletes salva-vidas. Quem sofreu com a revolta foi o padre Bené.
Antes do tumulto começar, os fiéis se reuniram na praia do Forte para acompanhar o início da procissão marítima. O barco principal, que lava a imagem da santa, saiu ao som de aplausos e foguetes. Uma emoção para a devota Fátima dos Santos.
Em seguida, dezenas de barcos partiram para acompanhar a procissão até a praia do Pilar, onde outros devotos esperavam a imagem de Nossa Senhora do Pilar. O barco que levava a santa chegou por volta das 17h.
No local, houve uma fiscalização nos barcos revoltando quem acompanhava a procissão. Alguns fiéis chegaram a jogar areia no padre, que concordou com o trabalho dos policiais. Ele teve que ser escoltado até sua casa.
“Com certeza as pessoas não aceitaram a mudança é porque não iam rezar, iam para fazer bagunça e para fazer outras coisas que não tinha nada a ver com a religiosidade. Por isso a revolta das pessoas diante da decisão tomada, que não foi somente minha, mas da promotora, dos Bombeiros, da Polícia Militar e também da Capitania dos Portos”, disse o padre.
Com os ânimos mais controlados, o padre voltou para a igreja, no início da noite, para receber a imagem da santa e celebrar a missa. No domingo(06), a partir das 17h, serão realizadas a missa e a procissão de encerramento da festa de Nossa Senhora do Pilar.
Fonte: Pe360graus
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