VEREADORA sofre constrangimento da polícia durante porta a porta e acredita em armação
A candidata detalha que teve o carro vasculhado e até amiliares
revistados na “batida policial”, que não demorou muito, mas foi o
bastante para estragar o clima de paz da caminhada. Vera Gama entregava
“santinhos” e conversava com moradores quando avistou quatro viaturas e
seis motos da Rocam chegarem de repente. No final de tudo, nada foi
encontrado e nem a denúncia de compra de voto foi confirmada. Na
avaliação da legisladora, tudo não passou de um “trote” mal intencionado
para prejudicar sua campanha. Indignada, ela acredita que foi vítima de
armação política.
“Tivemos que colocar as mãos nas paredes das casas onde deveríamos
estar sendo recebidos pelos eleitores. Isso, com dezenas de policiais
avançando sobre nós como se fóssemos bandidos. Eles revistaram o meu
carro como se eu fosse uma fora da lei. Fui tratada como uma bandida,
mas eu estava no porta a porta com a minha família e estou me sentindo
coagida”, reclama a vereadora do PHS, criticando a ação da polícia.
Ela conta que a primeira reação que teve ao ver amigos e familiares
sendo investigados foi de chorar. “Eu chorei de indignação. Pois a Cohab
é um bairro onde mantenho um projeto social. Eu fiz indicações,
enquanto vereadora, para levar várias obras até a comunidade e os
eleitores me verem passando um constrangimento desses como se eu e minha
família fóssemos delinqüentes”, lamenta Vera Gama, concluindo com
insatisfação: “Mas se pensam que vão atrapalhar o meu trabalho estão
muito enganados. Só quem vai me impedir de atuar é Deus, porque eu sou
vereadora dessa cidade”, avisou. (Farol de Notícias)
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