Protestos na Venezuela já fizeram sete mortos e governo responsabiliza oposição
O presidente da Assembleia Nacional venezuelana, o chavista Diosdado
Cabello, disse que pedirá nesta terça-feira (16) uma investigação formal
para responsabilizar o opositor Henrique Capriles pela violência que
deixou pelo menos sete pessoas mortas durante manifestações convocadas
pela oposição.
Vários incidentes foram registrados durante os protestos organizados por Capriles, que se recusa a aceitar a definição das eleições do último domingo (14).
Membros do Partido Socialista Unido Venezuelano (PSUV), ligado ao presidente eleito Nicolás Maduro, sofreram ataques e intimidações em suas casas, inclusive a presidenta do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena, que oficializou os resultados eleitorais.
Um membro do PSUV foi morto a tiros no estado de Táchira, e houve mortes também nos estados de Zulia e Baruta, que o governo está investigando para estabelecer se têm ou não relação com a violência da noite de protestos.
Em diversas partes do país, grupos opositores atacaram os centros de Diagnóstico Integral (CDI) das chamadas missões do governo, por sua associação com os médicos cubanos que trabalham nos programas sociais chavistas.
Na capital Caracas, as sedes das emissoras oficiais Venezolana de Televisión (TVT) e Telesur foram cercadas e os jornalistas disseram ter sofrido intimidações.
Mesmo em zonas onde o protesto ocorreu com menos incidente, como na zona de Altamira, na capital, grupos de motociclistas pilotavam motos agressivamente. Bloqueando as ruas, pôsteres de Maduro eram queimados no asfalto.
Nas ruas ou das janelas de suas casas, antichavistas participavam de um panelaço que se estendeu por cerca de duas horas.
"Solicitaremos ante a Assembleia Nacional que se dê início a uma averiguação penal sobre Capriles pela violência gerada no país", expressou Cabello, em sua conta no Twitter.
"Fascismo puro, atacaram e destruíram CDIs, perseguem os médicos, queimam casas", disse.
"Você gerou tudo isto, Capriles irresponsável. Fascista, me encarregarei pessoalmente de que pague por todo o dano que está causando à nossa pátria e ao nosso povo."
Também na noite da segunda-feira, o líder da oposição, Henrique Capriles, deu uma entrevista a jornalistas na qual culpou o que chamou de intransigência do governo pela "raiva" expressada nos protestos, e pediu paz a seus partidários.
"Quero pedir a todos os venezuelanos, pensem como pensem", disse Capriles, "vocês me deram a confiança e eu peço que me mantenham a confiança em enfrentar esta crise política na qual se encontra nosso país".
"Isso requer sermos responsáveis, ter um compromisso e não estar caindo em provocações nem nos deixar levar. Por mais que sintamos raiva, este é o momento da razão."
Ele disse que trazia uma mensagem de "paz e tranquilidade" e culpou a recusa do governo em recontar os votos pelos incidentes. (Agência Brasil)
Vários incidentes foram registrados durante os protestos organizados por Capriles, que se recusa a aceitar a definição das eleições do último domingo (14).
Membros do Partido Socialista Unido Venezuelano (PSUV), ligado ao presidente eleito Nicolás Maduro, sofreram ataques e intimidações em suas casas, inclusive a presidenta do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena, que oficializou os resultados eleitorais.
Um membro do PSUV foi morto a tiros no estado de Táchira, e houve mortes também nos estados de Zulia e Baruta, que o governo está investigando para estabelecer se têm ou não relação com a violência da noite de protestos.
Em diversas partes do país, grupos opositores atacaram os centros de Diagnóstico Integral (CDI) das chamadas missões do governo, por sua associação com os médicos cubanos que trabalham nos programas sociais chavistas.
Na capital Caracas, as sedes das emissoras oficiais Venezolana de Televisión (TVT) e Telesur foram cercadas e os jornalistas disseram ter sofrido intimidações.
Mesmo em zonas onde o protesto ocorreu com menos incidente, como na zona de Altamira, na capital, grupos de motociclistas pilotavam motos agressivamente. Bloqueando as ruas, pôsteres de Maduro eram queimados no asfalto.
Nas ruas ou das janelas de suas casas, antichavistas participavam de um panelaço que se estendeu por cerca de duas horas.
"Solicitaremos ante a Assembleia Nacional que se dê início a uma averiguação penal sobre Capriles pela violência gerada no país", expressou Cabello, em sua conta no Twitter.
"Fascismo puro, atacaram e destruíram CDIs, perseguem os médicos, queimam casas", disse.
"Você gerou tudo isto, Capriles irresponsável. Fascista, me encarregarei pessoalmente de que pague por todo o dano que está causando à nossa pátria e ao nosso povo."
Também na noite da segunda-feira, o líder da oposição, Henrique Capriles, deu uma entrevista a jornalistas na qual culpou o que chamou de intransigência do governo pela "raiva" expressada nos protestos, e pediu paz a seus partidários.
"Quero pedir a todos os venezuelanos, pensem como pensem", disse Capriles, "vocês me deram a confiança e eu peço que me mantenham a confiança em enfrentar esta crise política na qual se encontra nosso país".
"Isso requer sermos responsáveis, ter um compromisso e não estar caindo em provocações nem nos deixar levar. Por mais que sintamos raiva, este é o momento da razão."
Ele disse que trazia uma mensagem de "paz e tranquilidade" e culpou a recusa do governo em recontar os votos pelos incidentes. (Agência Brasil)
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