Sífilis, Como diagnosticar?

sábado, abril 13, 2013 Inaildo Dionisio 0 Comentários



(Gleiciere Maia, Biomédica)

A sífilis é uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria, conhecida como Treponema pallidum. É uma DST (Doença Sexualmente Transmissível) podendo ser transmitida através do contato direto com o sangue contaminado com a bactéria, transfusão sanguínea e verticalmente, ou seja, de mãe para filho. Segundo a Biomédica Gleiciere Maia Silva, ela afirma que é diagnosticada por exames laboratoriais, sendo este, rápido e eficiente, contribuindo para um tratamento correto, evitando assim, que a doença tenha uma evolução crônica. 

A Biomédica explica que a maior problemática desta doença é em mulheres durante o período gestacional “a sífilis poderá ocasionar abortos espontâneos, prematuridade e morte fetal, sendo necessário que a gestante faça o controle pré-natal correto para o diagnóstico precoce”. No Brasil, o teste mais utilizado tanto em centros especializados e em serviços credenciados pelo SUS é o VDRL (Venereal Disease Research Laboratory), é um teste não treponêmico, de baixo custo e fácil execução. Gleiciere Maia esclarece que o resultado deste teste poderá ser positivo (reagente) e negativo (não reagente), e quando positivo, o resultado vem acompanhado de uma titulação (1:2, 1:4, 1:8..) que indicará para o médico dentre outros aspectos, a evolução do tratamento. 

A Biomédica informa que outros testes laboratoriais poderão ser realizados, como a pesquisa direta (a pesquisa do T. pallidum em material coletado de lesão cutâneo-mucosa, placenta e cordão umbilical) e o FTA-ABS (Fluorescent Treponemal Antibody-Absorption), que é um método confirmatório para o diagnóstico de sífilis, com alta sensibilidade e especificidade, entretanto não sendo utilizado na rotina laboratorial.
Na presença de lesões nos órgãos genitais, ânus, pele, gengiva e mãos, procure um médico para uma consulta, o tratamento é com antibióticos e o diagnóstico é feito através de exames laboratoriais. Lembre-se que o uso do preservativo nas relações sexuais é de extrema importância para a prevenção da doença. Cuide-se!!!

Autora: Gleiciere Maia Silva, Biomédica, Mestre em Biologia de Fungos, Especialista em Micologia e Microbiologia Médica.

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