Iraque executa ex-chefe da Al-Qaeda em Bagdá e três outros membros da rede
O Iraque anunciou a execução nesta segunda-feira (1º) de quatro
membros da Al-Qaeda, entre eles um ex-líder da rede em Bagdá, o que
elevou a 22 o número de mortes desde o início do ano, apesar dos apelos
da comunidade internacional pela adoção de uma moratória para a pena de
morte.
"Esses terroristas foram executados por enforcamento. Eles realizaram ataques criminosos contra o povo iraquiano, principalmente em Bagdá e Anbar", indicou o ministério da Justiça em um comunicado.
O chefe da Al-Qaeda para Bagdá, Manaf Abdel Rahim al-Rawi, foi presos em março de 2010. Na época, o comando militar de Bagdá assegurou que al-Rawi, um iraquiano nascido em Moscou em 1975, se juntou à Al-Qaeda em 2003, e logo após a queda de Saddam Hussein se tornou o "governador" de Bagdá em 2008.
Ele teria liderado os atentados contra os ministérios das Finanças e das Relações Exteriores em 2009, que mataram 106 pessoas. O Iraque executou 22 pessoas desde o início do ano. Dezoito condenados foram mortos nos dias 14 e 17 de março por "atividades terroristas". Em 2012, Bagdá realizou 129 execuções.
No mês passado, o ministro da Justiça Hassan al-Chammari assegurou que o Iraque não tinha a intenção de acabar com as penas de morte.
A Al-Qaeda no Iraque explicou, por sua vez, que a onda de atentados anti-xiitas que causou 56 mortes em 19 de março deve ser considerada como "uma vingança" por todas as pessoas executadas pelas autoridades iraquianas. (AFP)
"Esses terroristas foram executados por enforcamento. Eles realizaram ataques criminosos contra o povo iraquiano, principalmente em Bagdá e Anbar", indicou o ministério da Justiça em um comunicado.
O chefe da Al-Qaeda para Bagdá, Manaf Abdel Rahim al-Rawi, foi presos em março de 2010. Na época, o comando militar de Bagdá assegurou que al-Rawi, um iraquiano nascido em Moscou em 1975, se juntou à Al-Qaeda em 2003, e logo após a queda de Saddam Hussein se tornou o "governador" de Bagdá em 2008.
Ele teria liderado os atentados contra os ministérios das Finanças e das Relações Exteriores em 2009, que mataram 106 pessoas. O Iraque executou 22 pessoas desde o início do ano. Dezoito condenados foram mortos nos dias 14 e 17 de março por "atividades terroristas". Em 2012, Bagdá realizou 129 execuções.
No mês passado, o ministro da Justiça Hassan al-Chammari assegurou que o Iraque não tinha a intenção de acabar com as penas de morte.
A Al-Qaeda no Iraque explicou, por sua vez, que a onda de atentados anti-xiitas que causou 56 mortes em 19 de março deve ser considerada como "uma vingança" por todas as pessoas executadas pelas autoridades iraquianas. (AFP)
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